Eu sei que a intenção é boa, que as pessoas só estão querendo ver um sorriso no rostinho da minha filha, que afinal de contas é só uma cosinha de nada e blablabla.
Também sei que sou rabugenta, pentelha, paranóica e tudo mais.
Mas nada disso faz com que eu deixe de ficar chateada, braba, irritada ou, se eu estiver em TPM, puta da cara com as balas, pirulitos e outras porcarias que dão pra minha filha a toda hora. Na loja, no restaurante, na padaria, na pracinha ainda vá lá.
Mas dão bala de goma e pirulito na escolinha.
Na natação.
No médico!!!!
E na semana da criança, então, a coisa ultrapassa qualquer limite razoável.
Ninguém me pergunta se pode.
Ninguém pensa que aquele monte de açúcar definitivamente não faz bem.
Ninguém lembra que é um poooorre negociar com a criança pra que pelo menos ela coma aquilo depois do jantar.
E ninguém lembra que, fora as porcarias óbvias, tem tantas coisas gostosas e saudáveis que se pode dar pra criança a título de agradinho. Aqueles doces naturebas de banana prensada. Uma balinha de algas. Um biscoito integral. Uma barrinha de cereais.
Eu não sou um exemplo de boa alimentação nem nada, adoro porcaria, também gosto de bala, como no McDonalds vezenquando e quase não sinto culpa. Mas não consigo ficar calma quando vejo minha filhota sendo alvo de homenagens sem-noção.
sábado, 13 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
ontem eu vi a reprise daquele programa do gnt que a Patrícia Travassos apresenta e falavam justamente sobre a relação criança-mãe-açúcar. Tu viu?
Compartilho da mesma indignação. Mas eu costumo falar algo para os assediadores açucarentos sem-noção.
Postar um comentário