terça-feira, 31 de março de 2009

venuss no ar

Eu gosto de voar.
Só não gosto da subida, da descida, das curvas, dos trechos com estrada de chão e quando o avião muda o barulho.
Tirando isso, acho tudo ótimo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Apóstrofo

Já que a vida tá corrida, coloco outros pra falar bobagem por mim.
Da série 'recebi por e-mail e quis fazer algo antes de deletar:




terça-feira, 17 de março de 2009

Idéias

Hoje comecei a trabalhar com a idéia de passar a escrever ideia.
Dói.
É estranho.
Revisão ortográfica me dá urticária.
Cansa horrores.

Mas, mesmo assim, escrevi duas vezes ideia num texto.
Foi só um treino, porque eu ainda não quero jogar esse jogo.


A única coisa que me anima na história da reforma é poder apelar pra piadinha:
Nunca mais trema em cima da linguiça.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Princesa e os gatinhos

As amigas gateiras que passeiam por aqui precisam assistir a isso.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Rapidinhas

Agora é oficial: tia venuss é doutoranda em comunicação.

Agora é crucial: vou ter que aprender a arte da multiplicação pra dar conta de tudo.

Agora é assistencial: primeira semana de aula e já tratei de descobrir como ajudar os gatinhos que vivem lá no prédio da comunicação. O guardador de carros me disse que uma moça que estuda enfermagem de gato levou a gata pra fazer um negócio de operação e que ela agora não dá mais gatinhos. Este mesmo guardador disse que era só botar o dinheiro na mão dele que ele comprava comida. Haham.

Agora é emergencial: mandei mail pro marido avisando que eu tinha esquecido de passar no super. Passei a lista de compras e no meio de bananas, couve e linguicinha pro feijão, eu pedi mamãe e banco. Não sei se foi cansaço, correria ou ato falho mesmo, mas eu bem que preferia minha mamãe do meu lado no café da manhã do que aquela fruta laranja cheia de sementinhas.
Ter um banco só pra mim tb deve ser bem melhor do que um pedaço de bacon. Mais saudável pro bolso e pro corpo ao menos.

domingo, 8 de março de 2009

Família Brilhantina

Logo na entrada do súper, avisei marido do perigo de cegueira ao mirar a bolsa 100% glitter de uma mulher mais a frente. Ao me aproximar, vi que a sandália reluzia tal e qual e que as 20 carreiras de lantejoulas, paetês e cristais da blusa se enfileiravam radiantes tal qual comissão de frente de escola de samba.

Numa esquina de prateleiras mais adiante, notei que a fantasia fazia parte de um bloco: as filhas - gêmeas de mais ou menos 8 anos - vinham com a versão infantil da mesma sandália e uma blusa branca que repetia a comissão de frente, desta vez em lantejoulas douradas.

Eu não sou mãe nem conheço muito de comportamento infantil em relação a vestir-se de Princesa ou Homem Aranha, mas as 3 não estão um pouco velhas pra sair por aí fantasiadas duas semanas depois do carnaval?

quinta-feira, 5 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Pidões

Hoje o micro em que eu trabalho deu pau. Sumiu. Desapareceu. Escafedeu.
Em questão de minutos todos os meus arquivos viraram poeira cósmica.

Pensei na ponte mais próxima. Quis enfiar a cabeça dentro do forno. Cheguei a subir na janela, mas meu andar é baixo demais pra uma operação bem sucedida de extermínio.

(Detalhe importantíssimo: faz 6 meses que compramos um micro novo. Mas a preguiça de transferir os arquivos, passar pelo processo de adaptação e ter que suportar o Windows Vista me faziam desistir antes mesmo de tentar. Nessa lenga de 'semana que vem eu transfiro os arquivos', faz meses que não faço um becapezinho mínimo)

Corri com a criança debaixo do braço pro doutor de computador. Dirigi pedindo baixinho pra que todos os meus arquivinhos estivessem bem. Pra que tudo não passasse de um seqüestro relâmpago. E que no final do episódio, eu conseguisse resgatá-los de algum matagal sem danos físicos, só sequelas psicológicas. Eu juro que pedi.

No caminho, várias pessoas pediam algo também. O guri da sinaleira. O bixo em pleno trote. O velhinho no sinal. O flanelinha que depois fui ver que era um cara tão chapado que mal parava em pé. Esse foi o único a quem dei um troco, mais por medo da proximidade que ele se colocava e porque me segurou forte pelo braço pedindo pelo amor de deus um trocado, enquanto eu dava conta de segurar o micro, a bolsa, fechar o carro e me defender de um possível ataque. Na saída, depois de entregar dois reais pra figura, ele bate no meu ombro e diz: passa lá em casa depois.

Também espero que os meus arquivinhos voltem lá pra casa depois.


UPDATE: os dados estão bem, obrigado. Sendo tratados com carinho no micro novo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Feliz 2009

Agora é oficial: feliz ano novo.

UPDATE: vc já sofreu no trânsito hoje?

domingo, 1 de março de 2009

Pessoas x animais

Há mais ou menos uma semana a Zero Hora vem dando espaço a uma discussão iniciada a partir de um artigo escrito por uma leitora que, em linhas gerais, criticava o excesso de atenção, cuidados e mimos que os animais de estimação vem recebendo. O texto deu origem a uma enquete com grande participação do público em que se perguntava:
Você concorda que as pessoas tendem a exagerar na atenção dispensada aos seus animais de estimação?
Devido ao 'sucesso' do tema, a discussão rumou para um programa na Rádio Gaúcha, virou 'notícia' no jornal e abriu espaço a outro texto de leitor na própria ZH. Conversa vai, conversa vem, o que mais esteve na pauta foram clichês do tipo 'as pessoas se preocupam demais com os animais e esquecem das crianças abandonadas'; 'as pessoas são incapazes de amar o próximo e por isso humanizam seus cães' e por aí vai, como se o amor aos bichos excluiria a possibilidade de se relacionar e ser solidário com outros seres humanos.

Acompanhando de longe a discussão, sempre acho positivo quando algum assunto relacionado a animais recebe espaço na mídia, mas, neste caso, comecei a me irritar com o rumo que as coisas estavam tomando, pois a questão não estava mais centrada nos animais e sim, num joguinho de ataque e defesa. Um lado levantava a bandeira do direito de se amar os animais, o outro, acusava os amantes de bicho de gastar sentimentos com seres irracionais, enquanto deveriam estar fazendo o bem para os seres humanos. Comentário de quem, com certeza, deve ter umas 5 crianças adotadas sentadas na sala comendo pipoca.

Bom, pra quê esse discurso todo? Já mandei alguns e-mails pra ZH com comentários sobre assuntos relacionados aos animais. No período em que se votava a extinção ou não das carroças aqui em Porto Alegre, acho que enviava um e-mail por dia, e nada de receber algum espaço no jornal.
E qual não foi a minha surpresa esta manhã ao ler a 'Palavra do leitor'?
Minha opinião estava lá, na íntegra.