terça-feira, 29 de julho de 2008

Calçolas recomenda

Pra quem tem dificuldade com números, é de grande ajuda.



Roubei com consentimento do Não somos apenas rostinhos bonitinhos. Vale a visita.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Nem de brinde

Recebo diariamente a newsletter do Clube de Criação de São Paulo e, ultimamente, o 'assunto' no título do e-mail vem apresentando aquele tipo de problema em que o caractere de acento não é aceito e a letra acentuada desaparece da palavra (vcs me entenderam? tem algum nome pra esse tipo de incompatibilidade?)
Numa das últimas news recebidas leio o seguinte:
"Cinco estrias pra voc".

Não, obrigada, as minhas já são suficientes.

18 cm

Sexta-feira, final de tarde. Depois de venuss enviar um e-mail desses bobaginhas que a gente recebe e encaminha adiante, amiga responde dizendo que dois colegas de trabalho estavam questionando o conteúdo. Eu não lembro direito o que dizia, mas era algo falando sobre os verdadeiros 18cm mais desejados pelas mulheres e aí aparecia uma nota de 100 reais bem esticadinha.
Segue diálogo por e-mails, na íntegra:

Amiga: Os meninos tão dizendo que não tem 18 cm.
Colega 1: Nós dois medimos e não tem 18cm!!!
venuss: e tem mais ou tem menos? o meu tem muito mais!
Colega 1: Mas essa nota de dinheiro é da onde...de Itu?
venuss: E quem de vcs em pleno dia 25 tem uma nota de 100 no bolso pra medir?
Amiga: Eles dizem que todas têm o mesmo tamanho...eu discordo disto...o que vc acha??? :)
venuss: não, nem todas tem o mesmo tamanho. (eu queria ter escrito todos)
Colega 2: quando são muito grandes é um problema achar lugar na calça que não incomode.
venuss: coloca atrás que sempre sobra espaço.
Colega 1: Bahh... Vou deixar na carteira...como sempre deixei...
Colega 2: Eu vou aplicar na poupança.

E assim terminou mais uma árdua semana de trabalho.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Mamadeira

Mais uma da série papo alheio.

Sábado, no ótimo Atelier de Massas no centro. Eu tentando escolher quais das maravilhas do bufê de antepastos iriam rechear o meu prato. Ao meu lado, duas amigas e a filha pequena de uma delas.
Uma comenta com a outra:
- Tenho que cuidar com o que eu escolho, porque fulano não pode mais comer nada com leite.
- Por quê? - pergunta a pequena curiosa.
- Por causa de uma coisinha que tem no leite e ele não pode mais comer.
E a pequena me sai com essa pérola:
- E mamar, pode?

Passeio de gateira

Ontem, marido e eu levando o chimarrão pra passear, como a gente fala quando sai a andar com cuia e térmica em mãos. Nada de parque, eu queria passear pelas ruas simpáticas do Moinhos de Vento e aí já aproveitava pra avistar o maior número de gatos possível, já que passeio tentando encontrar felinos em casas, janelas e arbustos. Na esquina de um bar, ouço um miado fininho, meio abafado e saio em disparada tentando encontrar o filhote minúsculo por trás daquele som. Marido já avisa: eu não vou carregar gato pra casa de novo. Mas, meu amor, esse gato não deve ter nem dois meses, ele vai morrer aqui, é um filhotinho indefeso e blá, bla, blá.... E já estávamos os dois catanto um serzinho micro por entre as folhagens que não ultrapassavam os 20 cm de altura. Nada de gato. E cada vez eu me apavorava mais, porque devia ser um gato muito do minúsculo pra ficar totalmente escondido ali. Marido então pedia pra revirar as folhagens que ele iria aparecer. E nada de gato. Só miados.
Nisso pára um carro do nosso lado e uma garota acompanhada da amiga pergunta: Vocês estão procurando Aquele gato? E eu: Sim, sim. Não tô achando. (Já imaginando que era um gato perdido que ninguém conseguia capturar). E a mulher aponta o dedinho bem devagar pra cima: ele tá ali. Quando levanto os olhos, lá está o safado, um tigrinho lindo de olho verde, adulto, gordo e sem vergonha miando pra gente de cima do telhado do bar.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Enfim, a resposta

Consegui responder aos comentários atrasados de quase 2 meses de blog.
Prometo não ser tão relapsa nos próximos.

E, enfim, marido volta. Hoje.
Mas viaja de novo em duas semanas.

Ontem almocei com a Eva. Disse ela que tá morrendo de saudades do Calçolas. E que mesmo depois dos pedreiros saírem da casa nova, muitas lembranças ficaram. Esperem as cenas dos próximos capítulos.

Nada a ver, mas é só pra terminar o post com alguma coisa que valha a TAG 'Bobaginhas': hj deixei um comentário num blog que não aceita palavras grandonas. Ele substitui aquelas palavrinhas que começam com p e terminam com uta e outra que começa com c e termina com aralho por caracteres. Achei o cú-mulo da censura.

8 coisas a fazer antes de morrer

Demorei alguns dias pra chegar na minha lista. E hoje de manhã tive que eliminar as 3 últimas coisas. E não foi fácil abrir mão delas. Assim como no início o peso de pensar em 8 coisas importantíssimas a fazer também não era a coisa mais simples do mundo.

Tô falando do Meme que o Toninho me passou (a Urubua tb lembrou deu, mas o Toninho passou primeiro).

Bom, vamos às regras:
1) Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de morrer;
2) Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também;
3) Comentar no blog de quem nos convidou;
4) Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "intimação";
5) Mencionar as regras.

Então, aqui estão as minhas 8 vontades na ordem em que foram surgindo, ao menos até 18/07/08:

1) Comprar uma lata de leite moça de 10 kg e comer sentada no chão da sala
2) Construir o sítio dos gatos e dar uma nova chance a vários gatinhos abandonados por aí
3) Tricotar alguma coisa pro futuro Jr ou Jrª poder dizer: foi minha mãe que fez
4) Ser uma daquelas velhinhas que saem na rua toda arrumadas (mas sem os quilos de maquiagem das vovós que passeiam no Moinhos)
5) Publicar livroS que chegam em sua 10ª edição no mínimo
6) Viver de escrever o que eu quero e não o que os outros me pagam pra fazer do jeito deles
7) Viajar por todos os continentes
8) Ficar pra semente (nem que seja em função da minha obra. Palavra bonita essa, né?)

Agora é hora de convidar as 8 pessoas: ô Débora, entra no quadrado desse meme, a Ale e seu radio-blog, o Enio pra sair da sua crise, o Xon e o blog que sobrevive em algum lugar do passado, a Delaidinha que vai contar coisas incríveis, a Claudia e os meninos do Beco, a Japa Girl uma das governantas do reino dos Bigodes e Ronrons e a Celofane Azul que acho que não vai responder de jeito maneira.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Me ocupando

Da série 'o que faz a criatura sair de casa assim'. Eu na fila no mercado, um cara de uns 45 com o filho de uns 9 batendo altos papos sobre um lápis que o guri queria comprar. O cara vira e eu vejo na etiquetona do jeans "A calça da galera".

Observação cretina 1.
Da galera de 1984, porque pelo corte, a cor e o tamanho dos fundilhos a calça tinha uns 20 anos que habitava aquele corpinho.

Observação bondosa 1.
Bom pra ele que não deve ter engordado nadinha de 84 pra cá.

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Eu trocando de canal ontem depois de assistir a Medium na Sony (adoro!) passo involuntariamente pelo programa da Luciana Gimenez. Páro voluntariamente na Gimenez e finalmente descubro o que é a tal da Dança do Créu. De brinde conheci a mulher Moranguinho, a mulher Jaca e a mulher Melão. E todas dançaram a Dança do Quadrado.

Finalmente me sinto uma mulher atualizada.

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Domingo, eu no ônibus voltando da casa de mamãe. Adoro conversas de ônibus, principalmente quando for a dos outros.
Mãe e filho na minha frente:
- Daí, mãe, ela me chamou de marginal e eu disse tu vai vê o marginal, vou te matá e matá toda a tua família.
- Isso aí, meu filho, não deixa ninguém te chamar de marginal.

Duas gurias atrás de mim. Tem que ler pensando no sotaque de alemón:
- Aí, curia, o meu pai achou uma Blayboy do meu irmão e ficou olhando e mostrando pra chente uma mulher pelada que tava deitada do lado dum coquêro. E ele tisse que os coquêro daqui não tavam aquela fruta.
- Hahahaahah
- Olha, ti contá, meu pai é uma tiversão.

Tá explicado porque ando viajando sem ler nadinha?

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E por que o "me ocupando" no título?
Hoje faz 8 anos que marido e eu começamos a namorar. E ele continua viajando.

Língua de gato

Se eu voltasse a morar sozinha eu teria que repensar a opção de trabalhar em casa.
Não dá pra ficar muito tempo sem dois ouvidos disponíveis. A menos que a minha gata evolua o suficiente e consiga fazer mais do que pprrrr pra me responder alguma coisa, porque nem miar ela mia.

Lisbela-Dodô em seu momento dá licença.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Faltam 7 dias

Eu juro que estou me comportando. Nunca mais tentei colocar fogo na casa e até os barulhos mentais antes de dormir estão sob controle no período marido longe.

Mas por que que as coisas teimam em estragar justamente quando não tem ninguém pra consertar?

Primeiro foi o varal da área de serviço que despencou trazendo dois azulejos pro chão que fizeram crash, plim, pac e uma montoeira de caquinhos se espalhou. Hoje foi a persiana do quarto que travou. E travou feio.

Sem roupa lavada e sem sol no quarto, só peço que o chuveiro seja bonzinho por mais uma semana.

domingo, 6 de julho de 2008

Festinha

Ontem o Calçolas fez 1 ano. Pra comemorar, não quis repetir o bolo dos 2 meses, mesmo porque o índice glicêmico anda alto por aqui, culpa do céu e da mil folhas vizinha.
Resolvi fazer algo diferente com um recurso super ordinário: google.
Fiz uma busca com Calçola(s) e encontrei duas mulheres legais trajando as suas.
Taí, lançada a campanha:

"Eu uso Calçolas"


Não, eu não vou pedir pra ninguém mandar uma foto de Calçolas pra gente.
E sim, há muito mais mulheres sem as Calçolas no google do que com.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Recaída

Eu não presto mesmo. Eu ainda estava em plena comemoração da cura do Pedaço de Céu e inventei de seguir os conselhos de uma amiga que disse que eu morava a 2 quadras do melhor (ou seria da melhor?) mil folhas da cidade.
Fodeu.

A cura

Nos últimos dias passei três vezes na frente do céu e não comprei nada. Na primeira passada eu anunciei alto pra amiga que estava comigo: só compro se tiver a trouxinha de nozes. E não tinha. Na segunda vez eu passei sozinha e tinha trouxinha de nozes. Tinha também boa vontade e eu não comprei nada. Na terceira praticamente nem olhei pros docinhos (mas é que eu tinha acabado de almoçar e não gosto de doce logo depois do almoço). Será que eu entrei no túnel da cura? Ou será que a caixinha inteira que eu comi no final de semana ainda está pesando na consciência?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Batalha na floresta

O que faz uma mulher sair de casa com uma blusa de zebrinha, uma bolsa de oncinha e uma bota pele de crocodilo?
Isso é praticamente um holocausto africano.

Estratégia

A próxima vez que eu for ao cinema, além de pedir com licença pra chegar na poltrona que eu quero e perguntar se ela está desocupada, vou acrescentar um "você pretende conversar durante o filme?" pra ver se eu garanto as 2h de diversão que eu paguei na entrada.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Publicitária? Não

Quem trabalha em casa como é o meu caso sabe que o telefone é o grande inimigo da produtividade. Sempre tem alguém querendo te vender algo incrível, sempre tem alguém que não sabe usar os dedos e erra o número e sempre tem alguma amiga salvadora que te liga pra papear um pouquinho (o pior de trabalhar em casa é a falta de ter alguém pra conversar, ao menos pra mim, porque passar o dia de pijama de quando em vez eu não vejo problema algum).

Pois agora eu fui descoberta pelos institutos de pesquisa. "Nós somos a empresa de pesquisa tal aqui de São Paulo e gostaríamos de saber se a senhora utiliza automóvel, fio dental, papel higiênico, sabonete com hidratante, serviços bancários, plano de saúde, faca elétrica, alucinógenos ou qualquer outra coisa que a gente queira saber da senhora".
Em função da minha pesquisa no mestrado, quando contei com a gentileza e disponibilidade de algumas mulheres que se dispuseram a passar horas e horas me contando coisas da vida delas, eu mudei minha postura diante de um pedido de pesquisa. Como sei que não é fácil essa vida de 'entrevistadeira', eu costumo participar, desde que eu tenha o direito de não responder a algo que eu não considere apropriado.
Um dia eu fiquei 1h30 respondendo a um questionário do Ibope no portão do prédio e ainda ganhei uma cartilha pra preencher com o meu consumo diário de qualquer item por uma semana. Passei hooooras respondendo, e agora eu entendo a cara de alívio, surpresa e agradecimento da entrevistadora quando aceitei participar.
Ontem, por volta das 19h, recebo um telefonema pra uma pesquisa sobre automóveis. Falei que concordava em participar e a primeira pergunta foi a cidade de onde eu falava: Porto Alegre. Ah, Porto Alegre é minha cidade natal. Eu vou praí na sexta-feira, meu pai mora em Canoas, mas agora faz X anos que eu moro em São Paulo. Eu trabalhava em Porto, trabalhava na rádio tal e rádio tal, mas aí decidi vir tentar a vida aqui em SP. Eu apresentava os programas tais e tais nessas rádios. Também trabalhei no programa tal da TV tal, sabe? E no final de semana vou visitar meus pais. É que devido ao frio do inverno e os problemas de saúde que ele acaba causando nas pessoas mais idosas, preciso ir com mais freqüência visitar os meus pais e blá, blá, blá....
Me senti no salão de cabeleireiro quando fiquei ouvindo sobre a vida de alguém que eu não conheço e a quem eu nem pedi pra me contar nada. Vai ver o cara cansou de ouvir sobre a vida das pessoas e resolveu soltar o verbo no meu ouvido.
Uns 4 minutos depois do conversê-monólogo ele pergunta: A senhora ou alguém que more na sua casa trabalha em algo ligado a publicidade, agência de propaganda?
Sim, eu sou publicitária, trabalho como freelancer.
E o desespero se instalou. Ah, mas é só como freelancer, né? Eu preciso consultar a minha supervisora, mas a senhora jura que é só como freelancer, né?
Alguns segundos depois ele muito triste por perder alguém disposto a responder diz que como eu sou uma formadora de opinião (?) eu não poderia participar da pesquisa.

E já é a terceira vez que sou discriminada por ser publicitária. E olha que eu tava a fim de responder.

E se alguém aí quiser fugir de uma pesquisa via fone de forma polida, diga que é publicitário que você já não vai mais servir pra coisa nenhuma.

No final do telefonema ele ainda pergunta se eu conheço alguém que não seja dessa área e que possa participar da pesquisa. E eu, maldosa
Ah, que pena, tenho mais de uma dúzia de amigas que iriam adorar participar. Pena que são todas publicitárias...

Jogo rápido

Sim, eu continuo com saudades.
Não, eu não coloquei fogo no apartamento.
Sim, eu tomo banho pensando se ninguém entrou no apartamento.
Não, eu não tenho me alimentado direito.
Sim, o trabalho tem roubado meu tempo.
Não, a Eva terminou a função reforma e entrou pro capítulo mudança.

Sim, eu prometo não deixar o Calçolas sozinho por tanto tempo.