sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Me avisaram

Fui numa loja com a minha mãe hoje de manhã e ouvi um cachorro latindo atrás de uma porta. Perguntei pra dona a marca do bicho e ela me disse que era uma filhote de Golden. Como eu adoro essa raça, pedi se eu poderia vê-la. A guria me avisou: ela pula e morde a roupa. Não tem problema, disse eu. Depois de sair de lá com um casaco que eu adoro mordido e rasgado perto do sovaco, acho que da próxima vez vou dar ouvidos aos avisos alheios.

Peidos e afins na TV

Já que a Eva puxou o papo dos puns, deixa eu entrar na zona delicada da propaganda: anunciar produtos pra peidos, absorventes e higiene íntima - o sabonete pra lavar a dita cuja (pode ser a perseguida, pexereca, Lady Di ou Maria Antonieta, cada uma sabe da sua). Eu já comentei com a Eva o que eu penso desse comercial do Luftal, em que a garota tá no cinema se retorcendo enquanto a barriga dela tá fazendo a maior festa. Acho a idéia super interessante, engraçada e tudo mais, mas me incomoda o fato de colocarem uma atriz/modelo que tem cara de quem não peida pra fazer o comercial. Se tivessem colocado um gordo com cara engraçada, ía todo mundo rir, lembrar de alguém parecido e imaginar o tamanho e o potencial do peido do cara. Mas aí não fica bem pra imagem do produto, lógico.
Outra coisa, propaganda de absorvente, quando querem mostrar toda a super-ultra-mega-máxi absorção do produto, derramam uma aguinha azul bebê pra parecer um troço bem limpinho. Uma vez, lá no meio da faculdade de publicidade, ouvi ou li algo a respeito de que as pesquisas indicavam que os homens se sentiam extremamente enojados e até ofendidos se colocassem uma aguinha vermelha nas simulações de absorção do produto. Me chamou atenção que tinha um depoimento de um cara dizendo que ele perderia a fome se estivesse comendo ao assistir a este comercial. Quem mandou comer na frente da televisão?
Mas o que eu acho mais estranho é ver casal de celebridade abraçadinho de roupão no quarto fazendo comercial de Dermacid ou Vagisil (eta nomezinho ruim!). Lembro que vi um com a Angelica e o 'Incrível' Huck e soou uma das coisas falsas que eu já vi na vida, pior que o peitão da Pamela Anderson.
Algum dia ainda vão enquadrar tudo isso como propaganda enganosa.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Doutor Rasvatplumbatz

No Jornal Nacional de hoje um repórter fez uma matéria em Tübingen, Alemanha.
Na fala do jornalista, o nome do médico parecia o som dos puns trancados naquela propaganda do Luftal. Era o Doutor Rasvatplumbatz (ou algo assim), coitado.

Gabriela morreu

Uma amiga passou na minha casa de manhã, e anunciou, com voz trágica , a morte da Gabriela. Gabriela? Gabriela??? Escaneio a mente pra ver quem seria a Gabriela que eu obviamente devia conhecer. Não encontrei nada na memória, e minha amiga esclareceu, com os olhos mareados: é o passarinho que pertence - ou melhor, pertencia - às suas filhas.
Minha amiga não sabia ainda como narrar o fato pras meninas, de seis e três anos e meio. Estava preocupada, claro.
Fiquei tentando ajudar de algum jeito, e tratei de lembrar como era essa coisa de morrer um bichinho quando eu era criança.
Volta e meia morria algum bicho lá em casa. Rato branco, hamster, tartaruga, peixe, porquinho da índia, cachorro, gato - tinha tudo isso (coitada da minha mãe!) e eventos fúnebres não eram excepcionais, ainda mais considerando que ter só um rato branco, ou um hamsterzinho, ou um porquinho da índia, ou um peixinhozinho era algo impensável. Tadinhos, precisavam de companhia. E obviamente se reproduziam. Assim também se multiplicavam os óbitos.
Eu sempre ficava triste, claro. Mas como não tinha alternativa mesmo, fazia um enterro bem bonito cada vez que um deles partia.
Lembro bem dos funerais solenes - eram sempre mais ou menos no mesmo padrão. O corpo era colocado em uma caixa, forrada com algum papel ou pano vistoso e colorido. Depois eu escolhia um local bonito para o enterro. A gente (sempre havia alguém além de mim envolvido - minha irmã, minha mãe, crianças da vizinhança) providenciava flores, e fazia um cortejo fúnebre até o local. A caixa era enterrada, havia uma pausa para reflexão, colocávamos as flores na sepultura. Nos dias seguintes, eu visitava o túmulo e colocava novas flores e citava muito o ser finado nas conversas.
E assim eu ia me despedindo dos bichinhos. E pensando se o esqueletinho descarnado talvez poderia ser exumado para estudo científicos.
Não era muito trágico, ou era menos trágico do que a morte me parece hoje, embora volta e meia batesse a saudade. Providenciar o enterro já era um jeito de ficar ocupada, e manter-se ocupada é uma ótima forma de lidar com perdas, inclusive pra crianças. Outra coisa que era legal era poder se despedir. O ritual, as flores, tudo era um jeito de marcar o momento e o afeto por aquele que se foi. Era tanqüilizador, num certo sentido, acho.
E agora eu fico pensando como as meninas vão ficar sem a Gabriela.
Outra Gabriela não vai ter, como eu não tive outra Cleópatra, outro Mungo, outra Semíramis, outro Esquálidus, outra Madalena, outro Otávio, outro Mausi, outro Schmausi, outro Charlie, ourta Kelly, outro Totty e outros tantos.
Mas lá pelas tantas a gente fica bem.
Depois do luto, elas vão ter espaço para uma Renata, ou uma Bianca, ou uma Natália.
Essa é a vida.

Já eu quero a Suzi


O post imediatamente abaixo deste é da venuss falando da Barbie. Dá pra ver que a venuss é jovem.
Já eu sou do tempo da Suzi. Eu amava a Suzi. Devia haver umas 10 versões diferentes dela, o que não é nada comprando com os zilhões de modelos de Barbie de hoje.
Num Natal, e eu ganhei a mais linda de todas, a Suzi Baiana. Era mulata, ma-ra-vi-lho-sa, cabelão preto, e usava uma espécie de releitura perua de traje típico baiano, com mini-blusa e mini-saia branca e prateada. O enfeite de cabeça à la Carmem Miranda eu perdi logo de saída, chuif.
Como brinquei com aquela boneca, Deus do céu! E não tinha aquela coisa de fazer coleção, ter várias, pelo menos não nas famílias com poder aquisitivo parecido com o da minha. Cada menina tinha uma Suzi, e com sorte emplacava duas ou três, e era isso.
Meu contato com a Barbie aconteceu mais ou menos quando eu tinhas uns 7 anos, acho. Não tinha Barbie no Brasil, mas uma menina americana se mudou pro lado da minha casa. Ela tinha os brinquedos mais lindos do mundo. Chapéu de cowboy. Maleta de médico. O jogo Twister. E a coisa mais sensacional: ela tinha Barbies. Acho que eram três. E uma Skipper, a versão adolecente sem-peito da Barbie. Devia ser sobrinha da Barbie, porque ela não tem exatamente jeito de mãe. Como se não bastasse, ela tinha o Ken. Nossa, era tudo de bom.
O que mais me fascinava eram os sapatinhos. A Barbie tinha aquele pé esticadinho, elegante, pronto pra enfiar um sapatinho peruésimo. E efetivamente havia sandálias e sapatos liiiindo e sempre com saltão pra colocar naquele pezinho.
Aí hoje eu fico dando discursos contra a estética Barbie, contra os produtos Barbie e tudo mais. Mas que depois do relato da venuss fiquei bem a fim de ver a exposição do Moinhos eu confesso que fiquei.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Quero TODAS - Barbies no Moinhos

Se você brincou de Barbie na infância, não pode deixar de ir até o Moinhos Shopping em POA e visitar a exposição Barbie na Moda. Eu já fui duas vezes e, antes do dia 2/08, quando encerra, acho que devo passar por lá de novo. Lindas e super bem caracterizadas elas estão perfeitas. Detalhes incríveis ajudam a reproduzir modelitos de estilistas famosos (adorei o New Look Dior) e sem falar das reproduções de personagens marcantes. A Scarlett O'Hara deu vontade de quebrar o vidro e sair correndo com a boneca embaixo do casaco. O que mais se ouve por lá são mulheres dizendo "ahhhh, olha essa" e depois "ahhhhhhhhhhhhhhhhh, mas olha essa aqui!". Vi também que os olhos das mães brilham bem mais do que o das filhas.
Aconselho ir preparada para entrar num túnel do tempo, porque eu lembrei de várias roupinhas de Barbie que eu tinha. Se der, leve uma amiga de infância junto (eu fiz isso) e depois disso vocês ficarão lembrando por horas de como era bom ter como único compromisso guardar as Barbies depois de brincar.

(As imagens são do uol)


Barbie Scarlett O'Hara e Barbie Versace

Durabilidade dos materiais ou o cão chupando manga


Recebi isto por e-mail e não pude deixar de postar aqui. (valeu K.!)

Esta é a prova que o silicone dura uma vida (dizia no mail que ela colocou a prótese aos 20). É pra ser na Lagoinha, SC. Pelo visto, a mulher virou a atração da praia, e o pior, tava adorando.

"Deus, faça com que eu seja uma vovó bonita e acima de tudo com noção. Amém."

Gorduras localizadas

Olha o que eu ouvi ontem: "o problema não é a gordura localizada, mas a gordura perdida. Aquela que já se perdeu por todos os cantos do corpo".
Isso tudo porque marido e eu estávamos discutindo sobre a barriga da gata. Ele disse que ela engordou, eu digo que é só gordura localizada na barriga. E ela segue linda, não tão leve e solta rebolando pela casa e oferecendo a barriga pra ser acariciada. E eu adoro aquela barriga gorda e peluda.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Minha especialidade

A venuss é uma cozinheira de mão cheia. Cheiaça. Ela adora cozinhar, cozinha com prazer, vive às voltas com quitutes, sai pra comprar ingredientes complicados, anota receitas, essas coisas todas.
Venuss e eu temos muitas coisas em comum (senão a gente não fazia um blog juntas).
Mas a questão culinária definitivamente não é uma delas.
Eu tenho sérios problemas com a cozinha.
Começa que não lembro bem onde fica, porque é um lugar que freqüento muito pouco.
Tenho panelas que ganhei quando casei, há 11 anos, e ainda estão com etiqueta do preço.
E tenho sérias dúvidas sobre quando exatamente a água ferve (preciso lembrar de comprar um termômetro que meça temperaturas de 80 graus pra cima).
Durmo quando alguém me descreve como preparou um prato (mas como minha sogra adora me descrever em detalhes o preparo de milhões de pratos, e adoro as coisas que ela cozinha e pretendo me alimentar da comida dela por muuuuito tempo, desenvolvi a habilidade de dormir de olhos abertos enquanto volta e meia murmuro coisas como "é mesmo?", "ahannnn..." e "interessante". Assim a sogra fica feliz com meu interesse e eu, bem-alimentada).
Mas, veja você, eu sei preparar algumas coisas. Chá. Salsicha. Pipoca de microondas. Miojo. Maçã sem casca. E tem gente que nem isso sabe - ainda tô tentando encontrar, mas tenho certeza que existe.
Mas tem mais: apesar da minha incompetência culinária absoluta, vou apresentar um prato. Uma maravilha culinária. Uma delícia. A pièce de resistance do meu menu.

Pene tricolore ao molho branco de atum
E aqui vai a receita (céus, nunca pensei que seria capaz, euzinha, de dar um receita!)

Ingredientes: um pacote de meio quilo de massa Barilla penne tricolore (pode ser monocolore também, mas o tricolore fica tri-bonito). Uma lata de creme de leite (prefiro as da Nestlé que têm pratos salgados no rótulo, porque aquelas que têm imagens de morango ou outras coisas doces me dão sempre a impressão de inadequação ao preparo de qualquer prato salgado). Uma lata de atum em água e sal. Água. Sal. Duas panelas. Um fogão. Uma travessa. Alguma coisa verde.

Cozinhe a massa. Tem que ser com água, e numa panela (tô dando a receita partindo da premissa de que há outras criaturas com know how culinário similar ao meu e que, por alguma razão esquisita, pra não dizer por uma deturpação da mente, resolveram ler um post com uma receita).
Numa outra panela, misture e aqueça o creme de leite com o atum (do qual você tirou aquela aguinha antes), mexendo sempre. Atenção: se não mexer, o troço cria umas imensas bolhas que explodem fazendo um som de lava de vulcão - tipo BLOOOOOORPH -, lançando gotas ardentes dignas da erupção do Vesúvio sobre sua pele.
Despeje a lava, digo, o molho sobre a massa.
Coloque qualquer coisa verdinha no meio pra ficar bonitinho. Melhor não usar um bonequinho do Shrek nem um marcianinho de plástico - prefira algo mais comestível.

Pronto, agora esqueça o regime e coma à vontade.

Chico Buarque, por favor me perdoa

(Melodia dos Saltimbancos, do Chico Buarque)

Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
O cachorro é tão esperto
Tem a sua casa no deserto

Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
E o burro faz assim
Pasta todo dia o capim

Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
E o gato sempre mia
Mas quando era noite ele dormia

Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
E o galo canta cedo
É madrugador e não tem medo

(Coloquei isso aqui pra você ver que tipo de atrocidades a gente comete quando precisa distrair uma criança por alguns minutos sem a preciosa ajuda de livrinhos, papel e caneta, brinquedo, palito & rolha ou qualquer outra coisa útil, como por exemplo um pouco de memória. Inventei a letra no desespero, durante uma viagem, logo depois de constatar que havia uma simpatia da pitoca pelos latidos, zurros, miados e cacarejos. Ficou horrível, preciso pedir perdão ao Chico e ao idioma materno - vide a parte do gato frente à questão dos tempos verbais. Mas minha filha adorou e morre de rir, tanto que esse negócio se mantém há dias e dias no topo da parada de sucessos familiares. Fica mais divertido ainda quando a gente é obrigado a cantar em público e alguém presta atenção na barbaridade toda.)

Coisas imperdíveis quando se tem filho 2

Mais algumas das coisas bacanas que a gente faz quando tem filho:


  • Cozinhar com o/a pitoco/a. Faz uma lambança, a comida fica horrível, mas é a maior diversão.

  • Olhar a lua.

  • Dar cambalhota. Ou pelo menos recordar como se dá cambalhota na teoria.

  • Botar roupinha de boneca no gato.

  • Inventar musiquinhas bobas.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

País anti-dialético

É só ler um pouco de jornal, ver alguns minutos de noticiário e concluímos: ninguém é culpado.
A questão é que ninguém é inocente também.
Viu como somos pós-modernos?
O Brasil é a negação das oposições maniqueístas.

Eu vou pro céu?

Minha filhinha estava tendo as primeiras aulas de esqui. A coisa mais fofa, ela, com menos de quatro aninhos, usando aquelas botas, um colete com uma alça grande atrás (que serve tanto pra ela levar o esqui quanto pro professor levantar ou segurar os pitocos sempre que necessário), um capacetão enorme, goggles (aqueles óculos de esqui).
A coisa mais linda do mundo.
No fim do segundo dia de aula, o professor anuncia que no dia seguinte ele levaria as suas duas mini-alunas (ambas com 3 aninhos) para a altitude de 1.600 metros, naquelas cadeirinhas-lift.
Tentei disfarçar a ansiedade, que na verdade era pânico total. São cadeirinhas abertas, e elas ficam penduradinhas, muito alto.
E se bater um vento?
E se minha filha se assustar?
E se ela resolve que tá com coceira no popô e resolve coçar e se revirar toda ali?
E se minha filha cai????
Eu não tenho coragem de levar a pequena na roda-gigante, e aí me vem um professor de esqui argentino, um guri, e quer colocar minha filhotinha naquele troço?
Aiaiaiai!
Mas como acho superlegal desenvolver o espírito de aventura nos pequenos, e como meu marido também acha isso, tentei fazer de conta que era a coisa mais natural do mundo.
De noite conversamos com a pitoca sobre a subida. Explicamos que ela iria subir a montanha nas cadeirinhas, repassamos regras básicas de segurança, enfim, fizemos o que estava ao alcance das nossas nesse caso tão curtas mãos.
Ela ficou superinteressada, principalmente na questão da altitude. Perguntou se as cadeirinhas ficavam penduradas bem alto, se ela iria subir bem alto na montanha, se ficaria nas nuvens.
Respondemos, meu marido e eu, que sim, que ela iria lá para cima, bem alto.
Ela perguntou: então eu vou pro céu, ficar com o vovô e tia Flora?
Meus olhos ficaram rasos de lágrimas.
Tentando não ver na pegunta algum presságio de desgraça, e pensando que os instrutores de esqui afinal de conta são instrutores de esqui e portanto sabem o que fazem em matéria de esqui, reuni as últimas energia e sorri.
Expliquei que não, que pro céu, céu ela não iria. Mas que ela iria estar perto do céu, sim.
E ela anunciou que iria abanar e dar oi para os parentes queridos e falecidos quando estivesse láááá no alto. Coisa que efetivamente ela confirmou depois que fez.
O vovô e a tia Flora devem ter adorado.

domingo, 26 de agosto de 2007

Síndrome de Garfield

Tá certo que eu amo felinos, mas quando é que eu vou conseguir levar a vida sendo menos Garfield e "não deixar pra amanhã aquilo que a gente pode fazer depois"?
(re)Começar uma dieta na segunda-feira tb não seria nada mal.

Do site tirinhas.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Leitão vesgo


Eu AMO a expressão

se fazer de leitão vesgo pra mamar em duas tetas.

Uma rosa é uma rosa é uma rosa

Ouvi no rádio ontem e achei ótimo. Em algum lugar desenvolvido, num instituto de pesquisas de nome comprido, fizeram uma pesquisa sobre a questão da preferência do sexo feminino pela cor rosa.
Pegaram gente de muitas culturas distintas, homens e mulheres, e verificaram que entre as mulheres havia, sim, uma tendência forte de predileção por tons avermelhados / rosados (mesmo entre mulheres de lugares em que não existe Barbie). Nos homens a preferência era pelos azulados.
Aí cruzaram isso com mais um monte de informações e blablabla (toda pesquisa científica tem sempre uma loooonga parte de blablabla).
Conclusão: efetivamente as mulheres preferem tons quentes e avermelhados / rosados. isso porque láááá na pré-pré-história, quando éramos todas peludas feito o Tony Ramos, uma das nossas missões consistia em coletar frutos. Ora, a maior parte dos frutos comestíveis têm cores quentes. Daí desenvolvemos uma especial sensibilidade e logo predileção pelos vermelhos, os laranjas, os salmões, os pinks e assemelhados.
Pelo menos agora minha filhinha tem uma desculpa científica pra adoração que ela tem pelo rosa em todas as suas nuances e variações.

Concurso

Promoção Pequim 2008

Ganhe duas passagens com todas as despesas pagas para a Olimpíada de Pequim 2008! Para participar é fácil, basta conferir a foto anexa e responder corretamente as seguintes questões:

1. Qual o aluno que demonstra sinal de cansaço (sono)?
2. Quais são os irmãos gêmeos ?
3. Quantas mulheres estão no grupo ?

Boa sorte a todos!!!!!!!!!!!

(Não fui eu que bolei, mas gostaria de ter sido. Recebi por e-mail e agora divido com os leitores).

Riacho artifical

Faz mais de 24 h que a minha rua ganhou um riacho artifical. A duas esquinas daqui tem um vazamento de água tão intenso que o riacho dá a volta na quadra. Os carros passam e a água jorra. Bonito de se ver essa abundância de água correndo solta e a prefeitura demorando pra fazer alguma coisa. Acabei de ligar pro DMAE e a atendente me disse que já tinha um chamado pra esta ocorrência. Disse que vão consertar hoje. Falou como se tudo já estivesse sob controle: 24h de água jorrando deve ser um controle e tanto. E o mais legal é ver no site do DMAE um link sobre uso racional de água. Ali eu aprendi que uma torneira aberta por 1 minuto gasta 3 litros d'água. E será que já pensaram em ensinar dando o exemplo?

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Mulher no volante perigo constante II

Por que será que a maioria das pessoas pára pra observar um carro ser guinchado? Por que será que essas mesmas pessoas olham pra cara da dona do carro como se perguntassem: foi multada, fia?!

Mulher no volante perigo constante

Por que será que quando um homem vê uma mulher parada ao lado de um carro estragado ele sempre faz perguntas absurdas do tipo: não é a gasolina que tá faltando? não é o alarme que tava acionado? a senhora não trocou a rebimboca da parafuseta? a senhora tem certeza que não pega?
Pego, pego sim. Pego um tijolo e jogo na tua cabeça. Só deixa eu encontrar um primeiro.

Vida no centro

Eu já comentei sobre as maravilhas do centro de Porto Alegre em dia de chuva, mas hoje pude observar um outro centro, sob um ângulo totalmente novo e inesperado. Eu estava indo almoçar com duas amigas e o carro quebrou. Parou de funcionar. Apagou. Morreu. No meio da Mauá. Ainda deu tempo de aproveitar o embalo e entrar numa dessas ruazinhas transversais. Fiquei ali parada mais do que os 70 minutos que o seguro me prometeu. Deixei o carro em local proibido e fiquei na porta de um prédio comercial que ficava na esquina. Parecia a coisa mais sensata e segura a fazer. Nos primeiros 5 minutos, 3 caras que estavam na esquina começaram a me olhar. Já fiquei preocupada porque já tive péssimas experiências com pessoas me olhando daquele jeito, como quem está te cuidando. E todas aconteceram no centro. Mas não demorou muito pra eu perceber que o interesse que eles tinham em mim era outro. Foi só um deles entregar a 'mercadoria' que vi que eles estavam muito mais preocupados com o meu olhar em relação a eles.
E eu fiquei ali parada olhando o mundo correr e acontecer na hora do almoço. A fila de pessoas de cara cansada na parada de ônibus (as mesmas pessoas que se ocupavam me observando), o pessoal do prédio saindo apressado pra almoçar, as figuras coloridas dos vagões do trem (um vagão cheio de gatinhos divertidos), o porteiro do prédio veio conversar (ele já tinha me ajudado antes, quando empurrou o carro pra eu estacionar), a faxineira do mesmo prédio veio fumar um cigarrinho rápido pós-almoço e puxou papo sobre o tempo, os carros indo e vindo, os ônibus enormes fazendo muito barulho. E tudo era muito acelerado. A única coisa parada ali era eu.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Não dá mais

Pô, quando é que a gente vai poder ler o jornal sem que tenha alguma coisa falando de crise aérea, susto em aeroporto e essas coisas que ninguém quer que aconteça?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Conexão pra Esteio

Estávamos viajando com nossa filhinha de 3 anos e meio, e aconteceu o normal no caos aeroportuário brasileiro: perdemos uma conexão já na ida da viagem. Claro que não sem antes tentarmos desesperadamente alcançar o tal avião - que, ao contrário de todos os outros aviões do país nos últimos 12 meses, saiu no horário certo, bem de acordo com a Lei de Murphy. Mas até sabermos disso, nós nos empenhamos pra tentar pegar o vôo.
Chegamos 5min antes do horário da conexão, e pensamos que havia uma chance. O que me fez sair correndo pelo aeroporto com a minha filha-chumbinho de 18 kilos no colo e nas costas uma balouçante, deselegante, imensa mochila cheia de Barney, Barbie, Polly, carrinho da Polly, gatinho da Polly, Relâmpago McQueen, Sally, Tom Mate, Joca Grande (o coelho verde maior) e Joca Pequeno (o coelho verde menor), loucinha, livros, lencinhos umedecidos, a Papinha, caderno de capa dura, giz de cera, travessereirinho, barrinhas, remédio pra febre, remédio pra nariz entupido, lencinhos, jogo de memória, dominó, lenços de papel, quebra-cabeça, borrachinhas de cabelo, presente-surpresa para emergências infantis absolutas e também coisas supérfluas e espaçosas como nossas carteiras de identidade, dinheiro e as passagens.
Enquanto eu corria com a criança e a mochila, e esbarrava nas pessoas, ia dizendo (ou resfolegando) coisas como "desculpe, é uma emergência, temos uma conexão, não posso perder a conexão, perdão, com licença, estou atrasada pra minha conexão", essas coisas, tentando amenizar minha atitude selvagem-atropelante digna de freqüentadora de Carrefour em tarde de sábado.
A conexão, como eu já tinha adiantado, foi perdida. Mas a memória do episódio não. A coisa toda calou fundo n'alma do meu rebento. Tanto que, uma semana depois, na volta para Porto Alegre, depois da aterrisagem, naquele momento tenso e silencioso em que fica todo mundo plantado no corredor do avião, pronto pra sair correndo assim que abrirem a porta, minha filha berra bem alto: "Mamãe, vamos sair correndo pra pegar nossa conexão pra Esteio".
A gente não mora em Esteio, e nunca fomos a Esteio, mas minha filha tem uma profunda ligação emocional com a cidade, e queria ir voando pra lá.

Bariloche / Barriloche

Ah-ah, babushka, babushka, babushka, ya-ya...
Do mesmo jeito que o Wiz do comercial do Yázigi de mil anos atrás, o grande sucesso da Kate Bush provavelmente só é lembrado por quem já virou a curva dos inta pros enta.
Mas pulando uma geração e passando da vovó pra mamãe russa, os chocolates Mamushka de Bariloche estão mais perto de todos, ao menos em matéria de tempo.
Tanto que a enviada especial de Calçolas em Bariloche, a mamãe aqui, se empanturrou de Mamushka na semana passada. E agora defendo com veemência que, pelo seu potencial engordante, a cidade da alta patagônia argentina passe a se chamar de Barriloche.Não há como passar por lá sem sair rolando, virada num barril.

O pior e o melhor

Um dos piores dias da minha vida foi o da minha demissão. E foi assim por uns dois anos. Depois, foi virando outra coisa. Hoje o dia da demissão é uma das melhores coisas que já me aconteceu.

Ah, não!

Tá no Quentinhas do Terra hoje:

Anão artista gruda pênis em tubo de aspirador de pó
Um show do Circo dos Horrores da Escócia apresentou um anão que, acidentalmente, colou seu pênis em um aspirador de pó. "Capitão Dan, o Anão Demoníaco", como é conhecido, foi parar no hospital depois de introduzir seu órgão no tubo do aspirador sem conseguir tirá-lo novamente.
O incidente aconteceu no Festival de Fringe de Edimburgo, quando o anão preparava seu número, que consistia em atravessar um palco com seu pênis enfiado no tubo de um aspirador de pó. A parte em que ele encaixou seu órgão, porém, ficou frouxa, e ele tentou colá-la no lugar.
Entretanto, o artista de 42 anos interpretou mal as instruções da "supercola" e deixou-a secando por apenas 20 s, quando, na realidade, ele deveria ter ficado 20 minutos aguardando. Desta forma, a peça acabou grudando em seu pênis, de acordo com o site Metro.co.uk.
"Foi o momento mais embaraçoso da minha vida. Enquanto eu era levado em uma cadeira de rodas com meu 'Willie' preso a um aspirador de pó, eu só queria que o chão me engolisse", afirmou o anão. Os funcionários do hospital de Edimburgo conseguiram retirar a peça depois de uma hora.

Mais uma prova de que a ficção nunca vai conseguir chegar perto da realidade

Auto ajuda pra criancinhas

Dando seguimento ao que promete ser uma infindável série de comentários lamurientos da minha parte sobre a sem-noçãozice que grassa solta, sigo com meus comentários mal-humorados. Agora pra falar de livros de auto-ajuda pra criancinhas. Sim, sim, é isso aí. Estão forjando leitores pra coisas tipo "quem roubou o meu queijo" e afins desde o berço! Se você é mãe ou pai, talvez já tenha visto. Falo de uma série de livros infantis com títulos mais ou menos assim: "estou triste, e agora?" E aí na capa mesmo constam apelos na linha "saiba como lidar com esse sentimento e como se sentir melhor e blablabla". Tem sobre tristeza, sobre raiva e mais alguns. Sempre bem focados nas criancinhas, sempre com esse tom de auto-ajuda. Heeeeelp!

venuss Benta

Ontem me aventurei na cozinha. Descobri uns blogs com umas receitas incríveis e resolvi encarar um dos meus maiores medos culinários: fazer quiche. Eu adoro quiche, e sempre tive medo de fazer pq, se saisse ruim, eu ficaria extremamente decepcionada. Mas aí vi essa receita de quiche de espinafre com cogumelos do delicioso blog da AGDÁ e resolvi colocar a mão na massa, ou melhor, no espinafre. Fiquei umas 2 horas lavando espinafre no sábado.

Eu tinha pensado em produzir uma foto bonitinha, como no blog da AGDÁ, mas como sou lenta na cozinha, acho que o almoço ficou pronto lá pelas 14h30 e a gente tava morrendo de fome. Daí que eu tive exatos 30 segundos pra bater a foto antes da quiche ser esfaqueada. Sem luz especial, sem cenário de almoço feliz e bonito, sem nada.

Ficou uma delícia. A massa é de uma crocância que vcs não fazem idéia. Vou passar mais alguns sábados lavando espinafre.


sábado, 18 de agosto de 2007

Terra de ninguém

Aqui em casa a gente tem o costume de fazer compras no Zaffari, um supermercado bem tradicional aqui de Porto Alegre. Mas neste sábado a gente resolveu encarar o Carrefour. Em dupla, pra agüentar o tranco. A viagem serviu pra confirmar o que eu já venho dizendo há bastante tempo: ir ao Carrefour é como entrar numa outra dimensão, onde a educação muitas vezes fica do lado de fora. As pessoas perdem a noção de espaço - físico e interpessoal. E o pior é que a gente acaba acompanhando e fica uma coisa meio olho por olho, dente por dente. Porque depois da 3ª vez que tu pede com licença, o negócio é partir pra cima mesmo. Mas tem uma hora que cansa as batidas no carrinho, gente espaçosa, furação de fila, buzinas no estacionamento e a gente correu pro Zaffari pra terminar as compras. Ali encontramos um senhor de mais de 70 anos que foi a salvação do dia: com a mobilidade já meio comprometida em razão da idade, ele tentou 3 vezes até que conseguiu tirar o carrinho do nosso caminho pra que pudéssemos passar. Nós dois sorrimos e eu disse um muito obrigada bem alto por ele ter salvado o meu sábado.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Garrafada



Garrafada na cabeça pra preguiça, falta de ânimo e excesso de trabalho será que funciona?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Frase do dia

"Não me peça pra fazer de graça a única coisa que sei fazer cobrando."

Não sei quem falou, mas um dia eu ainda aplico isso.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A verdadeira idade de uma mulher

Não, não vou falar de mãos e pescoço, mais denunciadores de idade que certidão de nascimento. Esses tempos eu me dei conta que a verdadeira idade de uma mulher pode ser medida pela quantidade de coisas que diariamente ela toma, passa, usa ou esfrega. Tente lembrar dos seus 8 anos, quando a vida era extremamente possível sem desodorante. Agora enumere as rotinas pessoais de um dia normal (sem TPM, chefe pedindo pra ficar até mais tarde, filho doente ou preguiça mesmo) e veja como não é mais possível sonhar em viver sem alguns produtinhos. Shampoo e condicionador devem fazer parte da sua vida há um bom tempo (quando eu era pequena passei uma semana lavando o cabelo só com 'creme rinse', porque eu achava que deixaria os fios bem macios e brilhantes. Ficaram um grude só). Mas creme leave-in, creme para pentear, creme anti frizz, pomada, silicone para pontas e outras coisinhas mais são relativamente novas, no mercado e na minha vida. Daí ainda tem o creme ou sabonete de limpeza, hidratante, protetor solar, maquiagem, ácido não sei das quantas pro rosto antes de dormir, creme pra região específica do rosto, pomada pra alergia nas pálpebras, óleo pós-banho ou hidratante para o corpo e outro para as mãos e o desodorante que tb faz parte deste 'ritual-banheiro'. Perfume não uso porque tenho alergia. Só de olhar essa lista, tô pensando em reconsiderar o meu discurso "não sou vaidosa". Mas, se olhar de novo, não tem nenhum absurdo por aí, não. Conheço gente bem pior.

Saindo do banheiro eu ainda tomo vitamina C, uns 6 copos d'água, o anticoncepcional, uso colírio e me atraco na lixa de unha ao menos uma vez ao dia. Fora outras coisas que não lembro agora e que daqui a pouco talvez me façam tomar mais uma vitamina todo dia justamente pra memória.

Contando por cima, acho que hoje tem umas 20 coisas que eu tomo, passo, uso ou esfrego que não faziam parte da minha vida há 10 anos. E isso que eu nem cheguei nos 30. E também já me avisaram que mais tarde entra a fase de remédios, hormônios, complexos vitamínicos. Definitivamente, os rituais vão acompanhar as dezenas da nossa idade.

Ah! Coloquei aqui um clip da Madonna que eu adoro. Hollywood taí pra mostrar um pouco dessa corrida estética e também pra lembrar que este mês a tia Madonna tá fazendo 49 aninhos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Barulhos

Estou sozinha. Em casa e no blog. O marido e a Eva estão viajando. Não juntos! (Eles nem se conhecem.)
Essa solidão tem me aguçado os ouvidos. Qdo entro aqui, ouço rumores "escreve, escreve..." da Eva me incitando. À noite, qdo deito na cama, fico pensando se aquele barulho que eu nunca ouvi antes não seria de alguém tentando entrar no apartamento. Depois de morar 3 anos sozinha, descobri mais uma utilidade de marido: além de esquentar os pés no inverno, deixa os barulhos do lado de fora da nossa cabeça.

domingo, 12 de agosto de 2007

Filho da mãe

O Fantástico de hoje, depois de iniciar o programa homenageando os pais e me fazendo chorar com o nascimento da bebê que foi operada ainda no útero da mãe me sai com essa:
"preso Juan Carlos Abadia, filho único de mãe traficante".

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Bragueta aberta

Inspirada pela saia de viscolycra justa da venuss, lembrei da bragueta aberta numa palestra. Faz uns 10 anos, a agência de propaganda DCS (que sempre foi bacaninha e fashion) promovia umas palestras com coqutelzinho pra integrar clientes, veículos, fornecedores e, claro, prospects. Um senhor respeitável e conhecido, com a cabeça repleta de fios de cabelo branco, e com algum cargo importante - acho que era no SBT (não lembro o nome do senhor) - falava pruma palestra de seletos empresários e alguns reles e chinelões mortais como esta que vos escreve. O detalhe é que ele estava com o fecho aberto. Aberto, não. Escancarado. Com pontas de camisa e da cueca samba-canção saindo pra fora. Um cenário que merece ser chamado de bragueta aberta (bragueta é, pra mim, uma das palavras mais feias da língua portuguesa). Eu não conseguia prestar atenção na palestra, e acho que ninguém mais conseguiu. Não que houvesse muito pra ver ali, ainda mais considerando que o referido senhor era mais ou menos datado da era paleozóica ou coisa assim. Mas a situação era chatésima. O D'Alessandro (um dos donos da agência) então tomou a iniciativa de avisar baixinho pro palestrante em que situação lamentável ele se encontrava. Mas como a Lei de Murphy sempre prevalece, o fecho do cara não fechou, e ele meio desesperado sentou num banquinho e passou o resto do tempo com a mão na frente da bragueta escancarada, falando coisas meio sem nexo.

Saia Justa

Fui no súper e logo na porta de entrada vi uma mulher na minha frente com o rabo do vestido enfiado na cintura da meia-calça. Sabe viscolycra? Era de um tecido desses molinhos que fez com que ela nem percebesse que tava mais (bem mais) curto atrás. Daí fiquei pensando: será que eu deixo essa mulher desfilar no mercado inteiro com suas botas de salto agulha, meia-calça preta e bunda de fora? O diabinho do lado esquerdo disse: Siiiiimmm! Mas a menina que tb usa saia foi lá e disse pra moça bem baxinho: "Moça, teu vestido tá preso na meia-calça". Daí ela gritou 'ai, meu deus' e todo mundo se virou pra olhar.

Sydirius e Wiz

- Tell us about Sydirius, Wiz.
- It's beautiful. Lights, colors and music everywhere.
- Are the people happy?
- Yes, 'cause they're free. And everybody loves the nature.
(Assina locução em off - voz de criança): Se você quer saber o fim da história, matricule-se no Yázigi.
Quem tem 30 e muitos deve lembrar disso.

Dariz endubido

Peguei uma virose. Pereba braba, de me fazer tossir insistentemente, com sensação de ter sido atropelada por uma motoniveladora, com cara de TPM, febre e com o dariz combledabende endubido e ao besbo dembo correndo nojendamende. E é um tal de lencinho de papel pra cá, lencinho de papel acolá, lencinho de papel everywhere. Ontem fui no super pra repor os estoques de lencinhos, e comprei uma caixa promocional da Kleenex com 75 lenços + 25 lenços GRÁTIS. Só que os caras socaram os tais 25 lenços extras na caixa originalmente concebida pra 75. Resultado: tentando tirar um lenço na caixa, acabei com meus 25 lenços GRÁTIS fora da caixa, rasgados e amassados, espalhados na minha volta. Tô quase cogitando voltar a usar lenços de pano, coisa que todo bom alemão a-do-ra de paixão. Um bom e enorme lenço de pano, pra assoar o nariz ruidosamente em embientes cheios de gente e em que de preferência esteja sendo desenvolvida uma atividade ligada à ingestão de alimentos e /ou bebidas. Nada mais trash que, no meio do restaurante, tirar do bolso da calça um lenço que é quase um lençol de tão grande, bem amarfanhado e meio durinho devido às secreções anteriores ali depositadas, e fazer um FUÉÉÉÉ bem alto.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

E eis que os absorventes ressurgem outra vez

Bem, não propriamente os absorventes, mas o assunto tem a ver com menstruação. Mais exatamente TPM. A minha é das mais insuportáveis. Primeiro porque tudo me irrita de uma forma insana. E depois, porque junto com a irritação me vêm umas emoções e umas vontades de chorar copiosamente. De forma que se recebo um e-mail com powerpoint meigo, daqueles com musiquinha new age, texto fofo e fotos meigas, me lavo de tanto chorar. Não satisfeita com isso, ainda conto pra todo mundo no blog.

Antes da descoberta da roda

Infelizmente, volta e meia a crueza dos fatos quase me demove da crença na teoria da evolução. Esses tempos, a rodinha do aspirador de pó aqui de casa desencaixou. E minha empregada resolveu o problema de uma vez por todas COLANDO a rodinha no lugar com Super Bonder. Afinal, pra quê a roda tem que girar, não é mesmo?

Ai, ai, ai como sofri (ainda absorventes)

"Ai, ai, ai, como sofri. Com uma cólica, quase morri. Só sei que logo atroveran tomei, a dor se foi e eu melhorei. Atroveran, tomou passou. Atroveran, tomou passou. "

Uma vez por mês eu lembro dessa musiquinha (ontem inclusive). E esse papo todo de OB enroscado e descascado me levou pro lado negro do universo feminino: a cólica. Ô coisa chata. E o único remedinho que me tira a dor sem me dar sono é o bom e velho Atroveran.
Essa musiquinha tb me lembra a Sonia Lima no Show de Calouros. E às vezes não sei o que é pior: a cólica ou essa lembrança.

Ainda absorventes

Êta assunto obsorvente esse de OB, né? (Desculpem, não consegui segurar o trocadilho). Minha filhinha de 3 anos e meio tem vários hobbies absurdos, e um deles é desnudar todos os OBs. Ela adora fazer isso. Encontra minhas caixinhas, onde quer que elas estejam, tira todos os OBs, coloca em fila em cima da cama e meticulosamente (ela também é de capricórnio, que nem a mãe, coitada), tira o celofane de um por um, pra depois me mostrar, toda orgulhosa, dizendo "olha, mamãe, descasquei pra ti".

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Cobras, lagartos e absorventes

Não sei porque seguidamente os absorventes que estão na minha bolsa resolvem se enroscar em algum dos outros milhares de objetos que habitam este depósito feminino e vêm a público nos momentos mais ingratos. Ontem tinha um OB enroscado na espiral da minha agenda. Sorte que foi só dar uma sacudida e ele voltou pro fundo da bolsa. Mas o pior mesmo é quando algum deles cai no chão e tu não pode sair andando com cara de que não tem nada com isso.

domingo, 5 de agosto de 2007

Pai do Badanha

Tem cada bobagem que a gente faz... Mas o pior é quando elas viram públicas e pra quem a gente menos esperava. Instalei o Office 2003 (antes trabalhava com o 2000) e tô fazendo um trabalho de revisão de um texto em word. Daí que trabalho naquele esquema de 'controlar alterações' pro cliente saber direitinho onde meti o dedo no txt. Acontece que também tenho por hábito, quando instalo programas no micro, colocar os nomes mais estapafúrdios naquele formulário de licenciamento. Tipo assim: o word está no nome do Pai do Badanha e a empresa é do Ary Pistola's (com apóstrofo e tudo). Só que agora, com a nova versão, em cada alteração que eu faço aparece o comentário: "Pai do Badanha, 05/08/2007, 22:08:00, excluído".

Ass. Filha do Badanha.

sábado, 4 de agosto de 2007

Vestindo a camiseta



Olha que amada, a Eva resolveu colocar o Calçolas no peito e eu ganhei um presente.


quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Botão de liga e desliga

Tudo, absolutamente tudo nessa vida devia ter um botãozinho de liga e desliga. Imagina que coisa bem boa poder desligar o choro do seu filho na madrugada. Melhor ainda: desligar o choro do filho do vizinho de madrugada. Ou então dar um off nos chatos do telemarketing ativo, sem precisar dar desculpas pra não ouvir o papo deles, tipo mentir que não é você que tá atendendo, e dizer que você volta depois das 11 da noite. Dar um basta nas pessoas pouco dadas à civilização, que estacionam onde não devem, furam fila, tratam mal os outros (especialmente se esses outros tiverem menos dinheiro que elas), esse tipo de coisa. E o melhor de tudo: dar uma desligada na gente mesmo. Eu adoraria me dar um stopzinho em vááários momentos. Momentos esses que basicamente se enquadram em duas categorias: a categoria MIQN - Momento Infeliz de Qualquer Natureza - e a categoria TPM. Sendo que o MIQN depende basicamente de mim mesma e das pessoas que encontro pela frente, enquanto a TPM tem a ver com algo bem mais complicado, os hormônios femininos. Quando um MIQN cai na TPM - bom, aí a coisa fica totalmente fora de controle, e o tal botão de desliga se torna praticamente imprescindível pra sobrevivência da espécie. Passado o surto, salvo o planeta, pronto, você vai lá e se liga de novo. Já pensou que maravilha?

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Pára com o porcentual

Sou uma ouvinte compulsiva de rádio. Como passo muito, muito tempo no carro (é a sina de quem mora na zona sul de Porto Alegre, fato agravado por estudar longe demais das capitais), ouvir rádio é ótimo pra distrair e informar. E deixar chateada também.
O que tem me irritado ultimamente é a insistência da Band FM (uma rádio cheia de coisas boas, aliás) em falar em porcentual, assim, com O mesmo.
Porcentual não existe. Nem o Houaiss, o melhor dicionário da língua portuguesa, que traz tudo tudo tudo fala na possibilidade remota de existir um porcentual. Porcentual tá errado. Pessoas com razoável noção do idioma não falam porcentual. E gente que trabalha com texto em rádio deveria ter noções razoáveis de português.
Toda vez que meu ouvido é ferido com o porcentual da Band FM, tenho vontade de gritar: falem Percentual, com E. E de estúpido!
Falta noção não só pro redator da rádio, mas também pros locutores que macacalmente repetem o erro do redator umas trocentas vezes por dia há meses, e pro pessoal de relacionamento com o ouvinte, que ignorou as minhas várias manifestações a respeito.
Tô pê da vida. Pê com P e E.