quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Bragueta aberta
Inspirada pela saia de viscolycra justa da venuss, lembrei da bragueta aberta numa palestra. Faz uns 10 anos, a agência de propaganda DCS (que sempre foi bacaninha e fashion) promovia umas palestras com coqutelzinho pra integrar clientes, veículos, fornecedores e, claro, prospects. Um senhor respeitável e conhecido, com a cabeça repleta de fios de cabelo branco, e com algum cargo importante - acho que era no SBT (não lembro o nome do senhor) - falava pruma palestra de seletos empresários e alguns reles e chinelões mortais como esta que vos escreve. O detalhe é que ele estava com o fecho aberto. Aberto, não. Escancarado. Com pontas de camisa e da cueca samba-canção saindo pra fora. Um cenário que merece ser chamado de bragueta aberta (bragueta é, pra mim, uma das palavras mais feias da língua portuguesa). Eu não conseguia prestar atenção na palestra, e acho que ninguém mais conseguiu. Não que houvesse muito pra ver ali, ainda mais considerando que o referido senhor era mais ou menos datado da era paleozóica ou coisa assim. Mas a situação era chatésima. O D'Alessandro (um dos donos da agência) então tomou a iniciativa de avisar baixinho pro palestrante em que situação lamentável ele se encontrava. Mas como a Lei de Murphy sempre prevalece, o fecho do cara não fechou, e ele meio desesperado sentou num banquinho e passou o resto do tempo com a mão na frente da bragueta escancarada, falando coisas meio sem nexo.
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Um comentário:
pois é, às vezes é qdo tu alerta a pessoa que a coisa desanda de vez. Mas tb, na frente de todo mundo assim, sendo o centro das atenções, isso mais parece castigo. bj
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