sábado, 18 de agosto de 2007
Terra de ninguém
Aqui em casa a gente tem o costume de fazer compras no Zaffari, um supermercado bem tradicional aqui de Porto Alegre. Mas neste sábado a gente resolveu encarar o Carrefour. Em dupla, pra agüentar o tranco. A viagem serviu pra confirmar o que eu já venho dizendo há bastante tempo: ir ao Carrefour é como entrar numa outra dimensão, onde a educação muitas vezes fica do lado de fora. As pessoas perdem a noção de espaço - físico e interpessoal. E o pior é que a gente acaba acompanhando e fica uma coisa meio olho por olho, dente por dente. Porque depois da 3ª vez que tu pede com licença, o negócio é partir pra cima mesmo. Mas tem uma hora que cansa as batidas no carrinho, gente espaçosa, furação de fila, buzinas no estacionamento e a gente correu pro Zaffari pra terminar as compras. Ali encontramos um senhor de mais de 70 anos que foi a salvação do dia: com a mobilidade já meio comprometida em razão da idade, ele tentou 3 vezes até que conseguiu tirar o carrinho do nosso caminho pra que pudéssemos passar. Nós dois sorrimos e eu disse um muito obrigada bem alto por ele ter salvado o meu sábado.
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Um comentário:
Pra radicalizar a experiência de entrar numa outra dimensão feia, suja, malvada e mal-educada, sugiro também uma incursão ao setor de eletroeletrônicos do Big Cristal. Fui hoje e entrei num porão úmido, car4ecendo de limpeza, feio, onde todos os balconistas fingem que não te vêem e onde qualquer TV de plasma de 5 mil reais parece o mais chinelão dos radinhos de pilha. Bjs solidários e viva o Zaffari
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