segunda-feira, 31 de março de 2008

Limpinho e cheirosinho

Dando seguimento à série barato, absurdo e cretino e a venuss insiste em propagandear, recebi essa oferta de "higienização temporária do nome" por e-mail.
Acho que eu deveria começar a cobrar ao invés de fazer propaganda de graça pra esses caras. (ô ruiva burra!)


Olá Bom dia, LIMPE SEU NOME AGORA MESMO DO SPC e SERASA por SOMENTE R$ 25,00 ISSO MESMO!!! MÉTODO TEMPORÁRIO DE EXCLUSÃO DE DIVIDAS... Entre em contato através do email creditolegal@gmail.com e solicite informações a Rafael Zanutti... creditolegal@gmail.com LIMPE SEU NOME por R$ 25,00. Obrigado, caso não tenha seu nome incluso nos orgãos de Proteçao ao Credito, favor desconsiderar esse email.

Tio, vê uma monografia aí

Eu sei, eu sei que a Urubua vai dizer que estou fazendo apologia às drogas de trabalhos científicos comercalizados via internet. Mas não posso deixar de registrar o meu choque ao descobrir que uma monografia de 40 laudas custa R$ 480,00.
Isso é a metade do valor de uma mensalidade de faculdade particular.

Vergonha na cara não tem preço.

Monster



Todo mundo tem seus monstros, todo mundo tem seus medos. Um dos meus maiores pavores é gente repleta de certezas, ditando verdades, vomitando dos e donts, cagando regras por aí. Já cogitei que talvez fosse um caso de inveja (quem sabe no fundo eu não gostaria também de poder também acreditar e impor ao mundo verdades pret a porter). Pensei também que poderia ser outra coisa mais estranha. Mas, ainda que sempre com sombra de muitas dúvidas, certezas demais me dão mesmo é medo.

domingo, 30 de março de 2008

Nãossei e vou continuar não sabendo

Eu dormia relativamente mal até adotarmos um segunda gata aqui em casa. Depois da chegada da tricolor ensandecida que minha filha batizou de Nãossei, passei a dormir total, absoluta e irreversivelmente mal.
Antes da Nãossei, eu só sabia o que era ser acordada umas quantas vezes por noite, porque a Mariana: a) queria fazer xixi; b) queria que eu ajeitasse o lençol embolotado; c) queria trocar de pijama porque suou; c) queria água; d) queria suco; e) queria leite; f) queria historinhas (no mínimo 3); g) queria o bico (detalhe: ele nunca teve bico!); g) queria que eu tapasse o Barney; h) queria que eu tapasse a boneca; i) queria que eu ajeitasse o travesseirinho; j) queria remédio pra por picada de mosquito da semana passada; l) queria a janta, mesmo já tendo jantado; m) queria colocar a roupinha do ballet. Ela nunca quis tudo na mesma noite, claro, embora em determinados momentos eu tenha ficado com a nítida sensação de que ela estava tentando chegar lá. Mas enfim, em geral, a coisa ficava - e segue ficando - entre 1 a 4 uivos de MAMÃÃÃÃÃEEEEEE! por noite.
Até aí eu agüento.
Mas ser despertada por uma alvorada festiva felina juvenil todo santo dia às 4 da manhã, pra ter aquele bicho saltitando sobre o corpo em duplos twists carpados sequenciais, mordendo furiosamente joelhos, cotovelos, pés, mãos, nariz e qualquer outra coisa que se projete do corpo (já falei pro maridão dormir de bruços pra evitar problemas maiores) como se cada carninha minha fosse um gnu e a gata fosse uma leoa caçando pra alimentar a prole, isso é sacanagem.
E você deve estar se perguntando: mas porque eles não trancafiam a gatinha?
Ao que só me resta responder: sabe que eu não sei?

TPM e a bruxa boa

Quando, ao fim da peça, a bruxa boa Lilibeth (mas pode chamar de Lilica), a sua neta-bruxinha boa Tati, as bruxas más Cara de Panela e Cara de Janela, acompanhadas de um lagarto que faz cocô duro e uma minhoca que solta puns fedorentos cantam e eu me lavo de chorar, vejo que, desta vez, a TPM tá braba.

Mestrado e defesa em versão kids

Do alto dos seus 50 meses de vida, a Mariana me perguntou há uns dias o que foram, afinal o mestrado e a defesa da mamãe.
No fundo dos meus 43 anos, pensei, pensei, até que consegui: mestrado é uma escolinha de adultos, onde a gente escreve uma historinha. Na defesa, a gente conta a historinha para algumas pessoas mais velhas.
Gostei tanto da versão que já fico opensando em como explicar um eventual doutorado. Aceito sugestões.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O brócolis e as boas intenções


Quando sirvo meu prato, coloco ali, sempre que possível, um talinho de brócolis. O indefectível punhadinho de verde é a síntese das minhas boas intenções alimentares. Agora adivinha o que é que sempre sobra, incólume e incomido, no fim do almoço?
De boas intenções o inferno e a borda do meu prato estão cheios.

quinta-feira, 27 de março de 2008

La invidia es una merda

Esse post eu dedico pra minha amiga Gis, com quem andei trocando figurinhas sobre o assunto.

Conta uma antiga lenda que um certo velho mercador judeu estava sempre de bem com a vida, enquanto outros se viam às voltas com maledicências, comentários nefastos y otras cositas más que tem a ver com inveja alheia.
Perguntaram o velhote qual a receita daquela paz de espírito.
Ele respondeu:
"Quando vou à feira fazer meus negócios e tudo vai muito mal, volto dizendo que as coisas foram maravihosamente bem. Assim, eu fico infeliz porque não lucrei nada, e meus inimigos também ficam infelizes, porque pensam que me dei muito bem. Quando vou à feira fazer meus negócios e tudo vai otimamente bem, volto dizendo que foi péssimo. Assim, eu fico feliz porque ganhei dinheiro, e meus inimigos ficam felizes porque pensam que me estrepei."

Não é maravilhosa essa historinha?

quarta-feira, 26 de março de 2008

Ver ou não ver, eis a questão

Ontem assisti no GNT ao documentário 'TV é uma boa baba eletrônica?'. Pra quem não viu, foram retirados por duas semanas as televisões, videogames e computadores da casa de algumas crianças de uma mesma turma escolar. Eram crias com 7 e 8 anos. Não vou ficar falando sobre o programa, mesmo porque deve reprisar umas trocentas vezes e quem tiver interesse pode assisti-lo em outro momento. Mas quero comentar duas coisas:
1) a família inteira deveria ficar sem utilizar os aparelhos no período. Mas dois pais/maridos trapacearam no meio do caminho. Um escondeu o laptop, evitando que lhe tirassem o brinquedinho, mas a filha acabou encontrando a máquina embaixo da cama do pai. O outro papi se trancou no escritório e foi assistir ao jogo de futebol no micro que não sei porque cargas d'água não havia sido retirado da casa. O filho, um dos mais viciados em TV, ficou puto, e com razão. A mãe pediu pra que o pai respeitasse a proibição, mas ele deu de ombros dizendo que ele tinha direito de assistir ao jogo do seu time e encerrou o assunto tomando um longo gole de cerveja.
Belos exemplos.

2) achei interessantíssimo a diferença de comportamento, produtividade e criatividade das crias nos períodos com TV e sem TV. E, quando eu me dei conta de que eu estava assistindo PELA TELEVISÃO a um documentário que falava o quanto a TELEVISÃO, grosso modo, nos faz perder tempo, desliguei a bichinha e vim trabalhar no artigo que estou escrevendo.
Quem disse que TV não serve pra nada?

111,14

Aqui em casa, não se liga do telefone fixo pra celular, exceto se houver um bom motivo. Meu marido não liga porque sabe que não faz sentido pagar mais, minha filhinha não liga (ainda) porque é pequena (mas logo ela vai tirar a diferença, eu sei), eu não ligo porque odeio pagar muito podendo pagar menos e, já que inventei a regra, também preciso dar o exemplo, as duas gatinhas não ligam porque, como todo mundo sabe, gatos são muito mais espertos que humanos e se comunicam por telepatia.
Ninguém liga, portanto.
Quer dizer, ninguém, vírgula.
Porque a empregada liga, e liga muito.
No mês passado, ela gastou a bagatela de R$ 111,14 ligando do meu fixo pro celular de Deus e do mundo. Eu sei, porque, apesar da hipermetropia que ataca irremediavelmente a gente quando os enta se impõe, debulhei a conta do telefone. Verifiquei tudinho, tintim por tintim (pior que me fazerem de boba é eu ser injusta com alguém). Então: a conta chegou, levei um susto, fui verificar, perdi horas, ganhei (mais) rugas em torno dos olhos, e infelizmente achei a culpada.
Isso que, na contratação combinamos muitas coisas, inclusive o uso do telefone.
Isso que, uns meses depois da contratação, reforcei a combinação.
Isso que comentei várias vezes com ela que ligar de fixo pra celular era caro, e a aconselhei a não fazer isso em casa. Na casa dela ela com certeza ela não fez mesmo, porque não é boba. Mas aqui em casa, como ela acha que sou boba, fez.
Minha empregada ligou, ligou muito. Ligou pro marido, pro cunhado, pra prima, pra vizinha, pra manicure da filha da tia-avó, pro tratador do gnu do contraparente da enteada da prima do ex-marido.
Só não ligou pra mim.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Ouo, pata, bonze

Minha filha de 4 anos e 3 meses aprendeu a falar o R.
Ontem, na caminha, antes de dormir, ficou se exibindo pra mim, falando um milhão de vezes no parrrrrrrrrrrrrque do Barrrrrrrrrrrrrrney.
Foi lindo.
Mas vou morrer de saudades do erres faltantes.
Não vamos mais apostar corrida no corredor do prédio da avó dela pra ver quem ganha a medalha de ouo, a de pata ou a de bonze.
Não vamos mais comer aaçá morno de sol colhido do pé.
E vão parar de chamar ela de fuinho na paiede na escolinha.
Choei um pouco quando me dei conta.

sábado, 22 de março de 2008

Morra, seu verme

Não sei se minhas gatas (agora são duas, a Meg e a Nãossei) têm vermes, e não tenho a menor vontade de revirar os cocôs delas do avesso com um palito de picolé pra descobrir.
Mas depois do verão, uma desvermifugação ligeira sempre vai bem, especialmente quando a gente tem criança em casa (as gatas podem ter pego as bichas da minha filha - huahuahua).
Muito já foi escrito sobre a impossibilidade de fazer um gato engolir algo que ele não quer engolir. Tem textos engraçadíssimos sobre isso, e eu nem vou tentar chegar perto deles.
Mas não posso deixar de tecer também alguns comentários sobre isso.
Primeiro: é de um delírio absoluto supor que comprimidinhos de vermífugo em forma de peixinho poderiam gerar algum tipo de boa vontade nos felinos. Tipo eles olharem aquela pastilha de sabor e cheiro hediondos e pensarem: "oh, que fofo, um comprimidinho em forma de mini-sardinha. Eu PRECISO provar isso imediatamente, isso é tão devertido, não vivo sem esse vermífugo."
Segundo: é totalmente desrespeitoso o redator da bula do vermífugo pra gatos escrever ali que "basta colocar o comprimido na comida do felino". O cara tá viajando. Isso é propaganda enganosa, Conar nele. Gatos são gourmets, por mais esfaimados que estejam, localizam o elemento alienígena e não comem ou então cospem direto. Eu coloquei na ração, no leite, na água, fiz enroladinhos de queijo, coloquei micropartículas de pó embutidas em pedacinhos de salsicha. Adivinha se funcionou. Se o comprimido fosse bem grandão, eu teria uma ótima sugestão de lugar pro debochado do redator de bulas enfiar os troços.
Terceiro: se eu fosse uma tenia solium, ia me alojar na barriga de um gato. Nenhum lugar é mais à prova de vermífugo que esse. O interior dos gatos é o Mediterané dos vermes.

Na karona

Eu adoro as perguntas rápidas & rasteiras que a venuss posta aqui.
Imitona que sou, vou seguir a linha da minha amiga:
por que baixinhas que dirigem Kas são sempre tão apressadas?

sexta-feira, 21 de março de 2008

Trash test dummy

Nada mais trash que a Páscoa. Coelho botando ovo, todo mundo constipado porque se entupiu de chocolate, cestos com enfeites tão bizarros que me fazem acreditar na volta da Bruxa de Eastwick e por aí vai.
Mas tudo isso é fichinha perto do comercial de Páscoa do guaraná Dolly, que passou trocentas vezes nos intervalos do programa da Luciana Gimenez de hoje, quando ela reapresentava uma sensacional matéria da Monique Evans passeando com a Iris/Siri pela 25 de Março pra relembrar os tempos de sacoleira da bregasister.
A relevante matéria inteligentemente apresentada pela mãe do filho mais novo de Mick Bocão veiculou por muitos minutos. E quando parecia que nada poderia ser pior, entrava o tal comercial pascoal da Dolly, só pra reforçar que realmente não há limites pra estupidez humana.
Sério, isso veiculou mesmo, ainda agorinha. É a mais pura e bizarra verdade.
O que eu não tô conseguindo acreditar é que eu assisti a tudo, do lamentável início ao vergonhoso fim. E ainda decorei o jingle hediondo.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Comi a cenoura


Com tanto chocolate em forma de ovo, coelho, barra, telefone celular, moeda, guarda-chuva, coração, boca e outras partes mais sugestivas do corpo, com tanto amendoim doce, confeito, confete, bolachinha de formas bizarras, bala, pirulito, bombom, torrone, rapadurinha de leite e mariola, o coelhinho da Páscoa escolhe justamente a cenoura, e ainda mais com casca?


Não realizo

Eu na sapataria aqui perto de casa esperando a moça buscar a mala que mandei consertar. O dono conversava com uma cliente freqüente (pra entender melhor: visualize uma loira, bonitona, uns 30, alta, saltão, ainda de óculos escuros e com 2 malas Louis Vuitton na mão. Ele, um baixinho meio careca, sujo de graxa de sapato e conversando num tom de quem entende das coisas). Quando cheguei, o papo já tava rolando:
- Mas eu não realizo isso.
- O que o senhor não realiza?
- Eu não realizo que ela casô com aquele cara.
- Por quê? Pela diferença de idade?
- Não, ele até pode ser velho.
- Mas qual é o problema?
- Ela é muito bonita. Se alguém me perguntasse as 10 mulher mais bonita que são minha cliente ela ia ser a número 1. Ela é atriz de novela. De novela não, de filme. Porque nos filme elas ficam mais bonita. Mas tu também é bonita, tá?
- Ah, mas vai ver ela tava carente.
- Mas ainda assim ela é muito bonita pra ele.
- E o senhor sabe que ela já é a terceira mulher dele.
- Pior ainda. E as outras devia ser tudo bonita também. Eu não realizo isso.

Quem não 'realiza' fofoca nessa intimidade com o sapateiro sou eu.

terça-feira, 18 de março de 2008

Seus pobremas acabaram

Este é um recado especial pra Eva que voltou pro saudoso Calçolas. Bem-vinda, parceira!
Se eu tivesse esse contato antes (recebi hj um scrap no orkut), nem a Evinha nem a venuss teriam ficado noites sem dormir pra terminar a dissertação. As olheiras da Eva teriam agradecido. A Débora também teria adorado esse fone.


Ah, e ainda vem com nota fiscal, gente!
Vou ligar e encomendar o meu projeto de doutorado pra amanhã.


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PS: Texto sem acentos proposital

Nasceu. Renasci.


É com imensa alegria, incomensurável alívio e também uma pontinha de deprê pós-parto que anuncio o feliz nascimento da minha dissertação de mestrado.
Pesando 1.853g (pobre banca que teve que ler tudo isso) e medindo 210 x 297 x 33mm, ela está, finalmente, defendida.

E eu acabo de renascer para um monte de coisas que tive que deixar de lado nesses últimos meses.

Calçolas, voltei!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Será que tinha um irmãozinho?

Isso que dá comer na frente do micro.

Quase no finalzinho da maçã, quando tive que olhar pra fruta pra buscar as últimas 'sustâncias mordíveis', vejo aquela coisinha amarelinha se refestelando dentro de um buraquinho. Lembrei daquela frase que diz que 'pior do que encontrar bicho na fruta é encontrar só meio bicho' e fiquei mais aliviada, ele estava inteirinho.

Mas e se o bichinho da maçã tinha um irmão?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Férias

Já faz uns 4 anos que, quando todo mundo volta, eu tô saindo de férias. E enquanto eu puder manter essa maravilha, vou continuar tirando férias em março.
Lá pelo dia 17 tô de volta ao trabalho. Talvez volte pro Calçolas antes, ainda não sei. Só sei que eu quero descansar.

A Eva ainda tá em retiro espiritual pré-banca.
Não sei dizer quando dará as caras.

bjs proceis.