Depois do evento alfacinhas, não posso não contar o evento aipim.
Colocamos um forno a lenha na casa nova. Desses pra fazer pão, e com chapa de ferro.
Dois dias depois de instalada a coisa, chego na obra e vejo que o forno está chamuscado.
O Zé me conta, bem feliz, que no dia anterior eles aproveitaram o forno e fizeram uns aipim (sim, porque pedreiro não diz uns aipins. Aliás, o cara está coberto de razão. Aipim tem que ser sempre no singular. No plural fica meio fresco. Vai dizer que não? Uns aipinsssss... não combina, né?) Então: fizeram uns aipim. E nem guardaram um teco pra mim.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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5 comentários:
Aipim é o apelido da mandioca, certo?
Eva, aipim no forno é mesmo muito bom. Sacanagem não deixarem nada para você. Ainda maior que a sacanagem de inaugurarem seu forno.
Toninho, você está certo, aipim é mandioca em gauchês. Também chamada de macaxeira em nordestinês.
Toninho: sim, aipim é o codinome gaúcho da mandioca.
Enio: não me importo d einaugurarem o forno, eu não vou usar mesmo - o lance ali é todo com o maridão. E aipim no forno é ótimo. Outra versão maravilhosa é fritinho com salzinho. Bota qualquer batatinha frita no chinelo.
Hummm.... qdo eu for conhecer a casa nova quero cuca feita no forno novo já inaugurado. Cuca beeem de alemão.
quanto ao comentário de "venuss", mais feio é sentir o cheiro de cuca sendo assada, mas trocando o modo para cheiro de cuca assando, aí sim, é ruim de escutar, chega doer no ouvido.
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