segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Nababesco

Uma vez a cada dois anos, depois de ter esquecido a última vez em que cometi esse ato, subo a serra gaúcha prum típico final de semana overmegablasterturistão.

Este ano, como sempre, o cafezão colonial fez parte do roteiro. Aquele ambiente cheio de paulistas e nordestinos entusiasmados, aquela mesa de 15 metros de comida e mais uma mistura bizarra de comidas no meu estômago me levou a questionamentos absolutamente dispensáveis, mas que eu vou postar assim mesmo.

Para onde vão, pensei eu, entre um apfelstrudel e um pão de aipim com nata e mel, os pepinos, azeitonas, cenouras, couves-flor e - claro - cebolinhas e rabanetes em conserva, depois de serem reciclados trocentas vezes (ninguém come aquelas coisas) e adquirirem uma aprência que impossibilita que vão novamente á mesa?
Quem come morcilha branca e por que ela segue sendo servida no café colonial?
O que dizem realmente os garçons quando colocam as coisas na mesa e vão resmungando, querendo que a gente acredite que eles estão dizendo o nome de cada uma daquelas coisas?
Por que as pessoas acham tão lindo se fotografar diante daquela quantidaede grotesca de comida?
O que os donos dos cafés coloniais fazem quan os botões de roupa que estouram de tanto as pessoas se entupirem de comida?
E por que fico falando coisas ranzinzas, quando a-do-ro um cafezão colonial e nunca recuso um convite pra ir???

5 comentários:

Toninho Moura disse...

Arrependimento?

venuss disse...

e qual foi o café colonial da vez?
No próximo mês marido e eu já marcamos uma ida a Gramado e preciso saber o que tá bombando (eu odeio essa palavra). Uma vez que vou simplesmente esquecer que a palavra dieta existe naquele final de semana, preciso fazer valer as calorias que estão por vir.
bj

Anônimo disse...

Em hotel fazenda aqui próximo do Rio, nas antigas fazendas, tb tem desses cafés.
A gente olha aquilo tudo, se pergunta se existe alguém que consiga provar de todas as iguarias e no final provou de tudo e se tivesse espaço comeria mais!
O negócio é aproveitar e depois fechar a boca por uns 7 dias.
bj

Anônimo disse...

Eu adoro morcilha branca com pão e maionese... um dia eu vou morrer por comer esse tipo de coisa, mas eu gosto... fazer o quê?

Silvia disse...

ai... eu ainda não tive essa experiência do café colonial... mas não quero passar minha vida sem isso! hehehe