sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Me avisaram
Peidos e afins na TV
Outra coisa, propaganda de absorvente, quando querem mostrar toda a super-ultra-mega-máxi absorção do produto, derramam uma aguinha azul bebê pra parecer um troço bem limpinho. Uma vez, lá no meio da faculdade de publicidade, ouvi ou li algo a respeito de que as pesquisas indicavam que os homens se sentiam extremamente enojados e até ofendidos se colocassem uma aguinha vermelha nas simulações de absorção do produto. Me chamou atenção que tinha um depoimento de um cara dizendo que ele perderia a fome se estivesse comendo ao assistir a este comercial. Quem mandou comer na frente da televisão?
Mas o que eu acho mais estranho é ver casal de celebridade abraçadinho de roupão no quarto fazendo comercial de Dermacid ou Vagisil (eta nomezinho ruim!). Lembro que vi um com a Angelica e o 'Incrível' Huck e soou uma das coisas falsas que eu já vi na vida, pior que o peitão da Pamela Anderson.
Algum dia ainda vão enquadrar tudo isso como propaganda enganosa.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Doutor Rasvatplumbatz
Na fala do jornalista, o nome do médico parecia o som dos puns trancados naquela propaganda do Luftal. Era o Doutor Rasvatplumbatz (ou algo assim), coitado.
Gabriela morreu
Minha amiga não sabia ainda como narrar o fato pras meninas, de seis e três anos e meio. Estava preocupada, claro.
Fiquei tentando ajudar de algum jeito, e tratei de lembrar como era essa coisa de morrer um bichinho quando eu era criança.
Volta e meia morria algum bicho lá em casa. Rato branco, hamster, tartaruga, peixe, porquinho da índia, cachorro, gato - tinha tudo isso (coitada da minha mãe!) e eventos fúnebres não eram excepcionais, ainda mais considerando que ter só um rato branco, ou um hamsterzinho, ou um porquinho da índia, ou um peixinhozinho era algo impensável. Tadinhos, precisavam de companhia. E obviamente se reproduziam. Assim também se multiplicavam os óbitos.
Eu sempre ficava triste, claro. Mas como não tinha alternativa mesmo, fazia um enterro bem bonito cada vez que um deles partia.
Lembro bem dos funerais solenes - eram sempre mais ou menos no mesmo padrão. O corpo era colocado em uma caixa, forrada com algum papel ou pano vistoso e colorido. Depois eu escolhia um local bonito para o enterro. A gente (sempre havia alguém além de mim envolvido - minha irmã, minha mãe, crianças da vizinhança) providenciava flores, e fazia um cortejo fúnebre até o local. A caixa era enterrada, havia uma pausa para reflexão, colocávamos as flores na sepultura. Nos dias seguintes, eu visitava o túmulo e colocava novas flores e citava muito o ser finado nas conversas.
E assim eu ia me despedindo dos bichinhos. E pensando se o esqueletinho descarnado talvez poderia ser exumado para estudo científicos.
Não era muito trágico, ou era menos trágico do que a morte me parece hoje, embora volta e meia batesse a saudade. Providenciar o enterro já era um jeito de ficar ocupada, e manter-se ocupada é uma ótima forma de lidar com perdas, inclusive pra crianças. Outra coisa que era legal era poder se despedir. O ritual, as flores, tudo era um jeito de marcar o momento e o afeto por aquele que se foi. Era tanqüilizador, num certo sentido, acho.
E agora eu fico pensando como as meninas vão ficar sem a Gabriela.
Outra Gabriela não vai ter, como eu não tive outra Cleópatra, outro Mungo, outra Semíramis, outro Esquálidus, outra Madalena, outro Otávio, outro Mausi, outro Schmausi, outro Charlie, ourta Kelly, outro Totty e outros tantos.
Mas lá pelas tantas a gente fica bem.
Depois do luto, elas vão ter espaço para uma Renata, ou uma Bianca, ou uma Natália.
Essa é a vida.
Já eu quero a Suzi
Já eu sou do tempo da Suzi. Eu amava a Suzi. Devia haver umas 10 versões diferentes dela, o que não é nada comprando com os zilhões de modelos de Barbie de hoje.
Num Natal, e eu ganhei a mais linda de todas, a Suzi Baiana. Era mulata, ma-ra-vi-lho-sa, cabelão preto, e usava uma espécie de releitura perua de traje típico baiano, com mini-blusa e mini-saia branca e prateada. O enfeite de cabeça à la Carmem Miranda eu perdi logo de saída, chuif.
Como brinquei com aquela boneca, Deus do céu! E não tinha aquela coisa de fazer coleção, ter várias, pelo menos não nas famílias com poder aquisitivo parecido com o da minha. Cada menina tinha uma Suzi, e com sorte emplacava duas ou três, e era isso.
Meu contato com a Barbie aconteceu mais ou menos quando eu tinhas uns 7 anos, acho. Não tinha Barbie no Brasil, mas uma menina americana se mudou pro lado da minha casa. Ela tinha os brinquedos mais lindos do mundo. Chapéu de cowboy. Maleta de médico. O jogo Twister. E a coisa mais sensacional: ela tinha Barbies. Acho que eram três. E uma Skipper, a versão adolecente sem-peito da Barbie. Devia ser sobrinha da Barbie, porque ela não tem exatamente jeito de mãe. Como se não bastasse, ela tinha o Ken. Nossa, era tudo de bom.
Aí hoje eu fico dando discursos contra a estética Barbie, contra os produtos Barbie e tudo mais. Mas que depois do relato da venuss fiquei bem a fim de ver a exposição do Moinhos eu confesso que fiquei.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Quero TODAS - Barbies no Moinhos
Aconselho ir preparada para entrar num túnel do tempo, porque eu lembrei de várias roupinhas de Barbie que eu tinha. Se der, leve uma amiga de infância junto (eu fiz isso) e depois disso vocês ficarão lembrando por horas de como era bom ter como único compromisso guardar as Barbies depois de brincar.
Durabilidade dos materiais ou o cão chupando manga

Recebi isto por e-mail e não pude deixar de postar aqui. (valeu K.!)
Esta é a prova que o silicone dura uma vida (dizia no mail que ela colocou a prótese aos 20). É pra ser na Lagoinha, SC. Pelo visto, a mulher virou a atração da praia, e o pior, tava adorando.
"Deus, faça com que eu seja uma vovó bonita e acima de tudo com noção. Amém."
Gorduras localizadas
Isso tudo porque marido e eu estávamos discutindo sobre a barriga da gata. Ele disse que ela engordou, eu digo que é só gordura localizada na barriga. E ela segue linda, não tão leve e solta rebolando pela casa e oferecendo a barriga pra ser acariciada. E eu adoro aquela barriga gorda e peluda.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Minha especialidade
Venuss e eu temos muitas coisas em comum (senão a gente não fazia um blog juntas).
Mas a questão culinária definitivamente não é uma delas.
Eu tenho sérios problemas com a cozinha.
Começa que não lembro bem onde fica, porque é um lugar que freqüento muito pouco.
Tenho panelas que ganhei quando casei, há 11 anos, e ainda estão com etiqueta do preço.
E tenho sérias dúvidas sobre quando exatamente a água ferve (preciso lembrar de comprar um termômetro que meça temperaturas de 80 graus pra cima).
Durmo quando alguém me descreve como preparou um prato (mas como minha sogra adora me descrever em detalhes o preparo de milhões de pratos, e adoro as coisas que ela cozinha e pretendo me alimentar da comida dela por muuuuito tempo, desenvolvi a habilidade de dormir de olhos abertos enquanto volta e meia murmuro coisas como "é mesmo?", "ahannnn..." e "interessante". Assim a sogra fica feliz com meu interesse e eu, bem-alimentada).
Mas, veja você, eu sei preparar algumas coisas. Chá. Salsicha. Pipoca de microondas. Miojo. Maçã sem casca. E tem gente que nem isso sabe - ainda tô tentando encontrar, mas tenho certeza que existe.
Mas tem mais: apesar da minha incompetência culinária absoluta, vou apresentar um prato. Uma maravilha culinária. Uma delícia. A pièce de resistance do meu menu.
Pene tricolore ao molho branco de atum
E aqui vai a receita (céus, nunca pensei que seria capaz, euzinha, de dar um receita!)
Ingredientes: um pacote de meio quilo de massa Barilla penne tricolore (pode ser monocolore também, mas o tricolore fica tri-bonito). Uma lata de creme de leite (prefiro as da Nestlé que têm pratos salgados no rótulo, porque aquelas que têm imagens de morango ou outras coisas doces me dão sempre a impressão de inadequação ao preparo de qualquer prato salgado). Uma lata de atum em água e sal. Água. Sal. Duas panelas. Um fogão. Uma travessa. Alguma coisa verde.
Cozinhe a massa. Tem que ser com água, e numa panela (tô dando a receita partindo da premissa de que há outras criaturas com know how culinário similar ao meu e que, por alguma razão esquisita, pra não dizer por uma deturpação da mente, resolveram ler um post com uma receita).
Numa outra panela, misture e aqueça o creme de leite com o atum (do qual você tirou aquela aguinha antes), mexendo sempre. Atenção: se não mexer, o troço cria umas imensas bolhas que explodem fazendo um som de lava de vulcão - tipo BLOOOOOORPH -, lançando gotas ardentes dignas da erupção do Vesúvio sobre sua pele.
Despeje a lava, digo, o molho sobre a massa.
Coloque qualquer coisa verdinha no meio pra ficar bonitinho. Melhor não usar um bonequinho do Shrek nem um marcianinho de plástico - prefira algo mais comestível.
Pronto, agora esqueça o regime e coma à vontade.
Chico Buarque, por favor me perdoa
Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
O cachorro é tão esperto
Tem a sua casa no deserto
Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
E o burro faz assim
Pasta todo dia o capim
Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
E o gato sempre mia
Mas quando era noite ele dormia
Auauau iai ó
Miau miau cocorocó
E o galo canta cedo
É madrugador e não tem medo
(Coloquei isso aqui pra você ver que tipo de atrocidades a gente comete quando precisa distrair uma criança por alguns minutos sem a preciosa ajuda de livrinhos, papel e caneta, brinquedo, palito & rolha ou qualquer outra coisa útil, como por exemplo um pouco de memória. Inventei a letra no desespero, durante uma viagem, logo depois de constatar que havia uma simpatia da pitoca pelos latidos, zurros, miados e cacarejos. Ficou horrível, preciso pedir perdão ao Chico e ao idioma materno - vide a parte do gato frente à questão dos tempos verbais. Mas minha filha adorou e morre de rir, tanto que esse negócio se mantém há dias e dias no topo da parada de sucessos familiares. Fica mais divertido ainda quando a gente é obrigado a cantar em público e alguém presta atenção na barbaridade toda.)
Coisas imperdíveis quando se tem filho 2
- Cozinhar com o/a pitoco/a. Faz uma lambança, a comida fica horrível, mas é a maior diversão.
- Olhar a lua.
- Dar cambalhota. Ou pelo menos recordar como se dá cambalhota na teoria.
- Botar roupinha de boneca no gato.
- Inventar musiquinhas bobas.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
País anti-dialético
A questão é que ninguém é inocente também.
Viu como somos pós-modernos?
O Brasil é a negação das oposições maniqueístas.
Eu vou pro céu?
A coisa mais linda do mundo.
No fim do segundo dia de aula, o professor anuncia que no dia seguinte ele levaria as suas duas mini-alunas (ambas com 3 aninhos) para a altitude de 1.600 metros, naquelas cadeirinhas-lift.
Tentei disfarçar a ansiedade, que na verdade era pânico total. São cadeirinhas abertas, e elas ficam penduradinhas, muito alto.
E se bater um vento?
E se minha filha se assustar?
E se ela resolve que tá com coceira no popô e resolve coçar e se revirar toda ali?
E se minha filha cai????
Eu não tenho coragem de levar a pequena na roda-gigante, e aí me vem um professor de esqui argentino, um guri, e quer colocar minha filhotinha naquele troço?
Aiaiaiai!
Mas como acho superlegal desenvolver o espírito de aventura nos pequenos, e como meu marido também acha isso, tentei fazer de conta que era a coisa mais natural do mundo.
De noite conversamos com a pitoca sobre a subida. Explicamos que ela iria subir a montanha nas cadeirinhas, repassamos regras básicas de segurança, enfim, fizemos o que estava ao alcance das nossas nesse caso tão curtas mãos.
Ela ficou superinteressada, principalmente na questão da altitude. Perguntou se as cadeirinhas ficavam penduradas bem alto, se ela iria subir bem alto na montanha, se ficaria nas nuvens.
Respondemos, meu marido e eu, que sim, que ela iria lá para cima, bem alto.
Ela perguntou: então eu vou pro céu, ficar com o vovô e tia Flora?
Meus olhos ficaram rasos de lágrimas.
Tentando não ver na pegunta algum presságio de desgraça, e pensando que os instrutores de esqui afinal de conta são instrutores de esqui e portanto sabem o que fazem em matéria de esqui, reuni as últimas energia e sorri.
Expliquei que não, que pro céu, céu ela não iria. Mas que ela iria estar perto do céu, sim.
E ela anunciou que iria abanar e dar oi para os parentes queridos e falecidos quando estivesse láááá no alto. Coisa que efetivamente ela confirmou depois que fez.
O vovô e a tia Flora devem ter adorado.
domingo, 26 de agosto de 2007
Síndrome de Garfield
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Uma rosa é uma rosa é uma rosa
Pegaram gente de muitas culturas distintas, homens e mulheres, e verificaram que entre as mulheres havia, sim, uma tendência forte de predileção por tons avermelhados / rosados (mesmo entre mulheres de lugares em que não existe Barbie). Nos homens a preferência era pelos azulados.
Aí cruzaram isso com mais um monte de informações e blablabla (toda pesquisa científica tem sempre uma loooonga parte de blablabla).
Conclusão: efetivamente as mulheres preferem tons quentes e avermelhados / rosados. isso porque láááá na pré-pré-história, quando éramos todas peludas feito o Tony Ramos, uma das nossas missões consistia em coletar frutos. Ora, a maior parte dos frutos comestíveis têm cores quentes. Daí desenvolvemos uma especial sensibilidade e logo predileção pelos vermelhos, os laranjas, os salmões, os pinks e assemelhados.
Pelo menos agora minha filhinha tem uma desculpa científica pra adoração que ela tem pelo rosa em todas as suas nuances e variações.
Concurso

Ganhe duas passagens com todas as despesas pagas para a Olimpíada de Pequim 2008! Para participar é fácil, basta conferir a foto anexa e responder corretamente as seguintes questões:
1. Qual o aluno que demonstra sinal de cansaço (sono)?
2. Quais são os irmãos gêmeos ?
3. Quantas mulheres estão no grupo ?
Boa sorte a todos!!!!!!!!!!!
(Não fui eu que bolei, mas gostaria de ter sido. Recebi por e-mail e agora divido com os leitores).
Riacho artifical
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Mulher no volante perigo constante II
Mulher no volante perigo constante
Pego, pego sim. Pego um tijolo e jogo na tua cabeça. Só deixa eu encontrar um primeiro.
Vida no centro
E eu fiquei ali parada olhando o mundo correr e acontecer na hora do almoço. A fila de pessoas de cara cansada na parada de ônibus (as mesmas pessoas que se ocupavam me observando), o pessoal do prédio saindo apressado pra almoçar, as figuras coloridas dos vagões do trem (um vagão cheio de gatinhos divertidos), o porteiro do prédio veio conversar (ele já tinha me ajudado antes, quando empurrou o carro pra eu estacionar), a faxineira do mesmo prédio veio fumar um cigarrinho rápido pós-almoço e puxou papo sobre o tempo, os carros indo e vindo, os ônibus enormes fazendo muito barulho. E tudo era muito acelerado. A única coisa parada ali era eu.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Não dá mais
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Conexão pra Esteio
Chegamos 5min antes do horário da conexão, e pensamos que havia uma chance. O que me fez sair correndo pelo aeroporto com a minha filha-chumbinho de 18 kilos no colo e nas costas uma balouçante, deselegante, imensa mochila cheia de Barney, Barbie, Polly, carrinho da Polly, gatinho da Polly, Relâmpago McQueen, Sally, Tom Mate, Joca Grande (o coelho verde maior) e Joca Pequeno (o coelho verde menor), loucinha, livros, lencinhos umedecidos, a Papinha, caderno de capa dura, giz de cera, travessereirinho, barrinhas, remédio pra febre, remédio pra nariz entupido, lencinhos, jogo de memória, dominó, lenços de papel, quebra-cabeça, borrachinhas de cabelo, presente-surpresa para emergências infantis absolutas e também coisas supérfluas e espaçosas como nossas carteiras de identidade, dinheiro e as passagens.
Enquanto eu corria com a criança e a mochila, e esbarrava nas pessoas, ia dizendo (ou resfolegando) coisas como "desculpe, é uma emergência, temos uma conexão, não posso perder a conexão, perdão, com licença, estou atrasada pra minha conexão", essas coisas, tentando amenizar minha atitude selvagem-atropelante digna de freqüentadora de Carrefour em tarde de sábado.
A conexão, como eu já tinha adiantado, foi perdida. Mas a memória do episódio não. A coisa toda calou fundo n'alma do meu rebento. Tanto que, uma semana depois, na volta para Porto Alegre, depois da aterrisagem, naquele momento tenso e silencioso em que fica todo mundo plantado no corredor do avião, pronto pra sair correndo assim que abrirem a porta, minha filha berra bem alto: "Mamãe, vamos sair correndo pra pegar nossa conexão pra Esteio".
A gente não mora em Esteio, e nunca fomos a Esteio, mas minha filha tem uma profunda ligação emocional com a cidade, e queria ir voando pra lá.
Bariloche / Barriloche
Do mesmo jeito que o Wiz do comercial do Yázigi de mil anos atrás, o grande sucesso da Kate Bush provavelmente só é lembrado por quem já virou a curva dos inta pros enta.
Mas pulando uma geração e passando da vovó pra mamãe russa, os chocolates Mamushka de Bariloche estão mais perto de todos, ao menos em matéria de tempo.
Tanto que a enviada especial de Calçolas em Bariloche, a mamãe aqui, se empanturrou de Mamushka na semana passada. E agora defendo com veemência que, pelo seu potencial engordante, a cidade da alta patagônia argentina passe a se chamar de Barriloche.Não há como passar por lá sem sair rolando, virada num barril.
O pior e o melhor
Ah, não!
Anão artista gruda pênis em tubo de aspirador de pó
Um show do Circo dos Horrores da Escócia apresentou um anão que, acidentalmente, colou seu pênis em um aspirador de pó. "Capitão Dan, o Anão Demoníaco", como é conhecido, foi parar no hospital depois de introduzir seu órgão no tubo do aspirador sem conseguir tirá-lo novamente.
O incidente aconteceu no Festival de Fringe de Edimburgo, quando o anão preparava seu número, que consistia em atravessar um palco com seu pênis enfiado no tubo de um aspirador de pó. A parte em que ele encaixou seu órgão, porém, ficou frouxa, e ele tentou colá-la no lugar.
Entretanto, o artista de 42 anos interpretou mal as instruções da "supercola" e deixou-a secando por apenas 20 s, quando, na realidade, ele deveria ter ficado 20 minutos aguardando. Desta forma, a peça acabou grudando em seu pênis, de acordo com o site Metro.co.uk.
"Foi o momento mais embaraçoso da minha vida. Enquanto eu era levado em uma cadeira de rodas com meu 'Willie' preso a um aspirador de pó, eu só queria que o chão me engolisse", afirmou o anão. Os funcionários do hospital de Edimburgo conseguiram retirar a peça depois de uma hora.
Mais uma prova de que a ficção nunca vai conseguir chegar perto da realidade
Auto ajuda pra criancinhas
venuss Benta
Eu tinha pensado em produzir uma foto bonitinha, como no blog da AGDÁ, mas como sou lenta na cozinha, acho que o almoço ficou pronto lá pelas 14h30 e a gente tava morrendo de fome. Daí que eu tive exatos 30 segundos pra bater a foto antes da quiche ser esfaqueada. Sem luz especial, sem cenário de almoço feliz e bonito, sem nada.
Ficou uma delícia. A massa é de uma crocância que vcs não fazem idéia. Vou passar mais alguns sábados lavando espinafre.
sábado, 18 de agosto de 2007
Terra de ninguém
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Frase do dia
Não sei quem falou, mas um dia eu ainda aplico isso.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
A verdadeira idade de uma mulher
Não, não vou falar de mãos e pescoço, mais denunciadores de idade que certidão de nascimento. Esses tempos eu me dei conta que a verdadeira idade de uma mulher pode ser medida pela quantidade de coisas que diariamente ela toma, passa, usa ou esfrega. Tente lembrar dos seus 8 anos, quando a vida era extremamente possível sem desodorante. Agora enumere as rotinas pessoais de um dia normal (sem TPM, chefe pedindo pra ficar até mais tarde, filho doente ou preguiça mesmo) e veja como não é mais possível sonhar em viver sem alguns produtinhos. Shampoo e condicionador devem fazer parte da sua vida há um bom tempo (quando eu era pequena passei uma semana lavando o cabelo só com 'creme rinse', porque eu achava que deixaria os fios bem macios e brilhantes. Ficaram um grude só). Mas creme leave-in, creme para pentear, creme anti frizz, pomada, silicone para pontas e outras coisinhas mais são relativamente novas, no mercado e na minha vida. Daí ainda tem o creme ou sabonete de limpeza, hidratante, protetor solar, maquiagem, ácido não sei das quantas pro rosto antes de dormir, creme pra região específica do rosto, pomada pra alergia nas pálpebras, óleo pós-banho ou hidratante para o corpo e outro para as mãos e o desodorante que tb faz parte deste 'ritual-banheiro'. Perfume não uso porque tenho alergia. Só de olhar essa lista, tô pensando em reconsiderar o meu discurso "não sou vaidosa". Mas, se olhar de novo, não tem nenhum absurdo por aí, não. Conheço gente bem pior.
Saindo do banheiro eu ainda tomo vitamina C, uns 6 copos d'água, o anticoncepcional, uso colírio e me atraco na lixa de unha ao menos uma vez ao dia. Fora outras coisas que não lembro agora e que daqui a pouco talvez me façam tomar mais uma vitamina todo dia justamente pra memória.
Contando por cima, acho que hoje tem umas 20 coisas que eu tomo, passo, uso ou esfrego que não faziam parte da minha vida há 10 anos. E isso que eu nem cheguei nos 30. E também já me avisaram que mais tarde entra a fase de remédios, hormônios, complexos vitamínicos. Definitivamente, os rituais vão acompanhar as dezenas da nossa idade.
Ah! Coloquei aqui um clip da Madonna que eu adoro. Hollywood taí pra mostrar um pouco dessa corrida estética e também pra lembrar que este mês a tia Madonna tá fazendo 49 aninhos.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Barulhos
domingo, 12 de agosto de 2007
Filho da mãe
"preso Juan Carlos Abadia, filho único de mãe traficante".
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Bragueta aberta
Saia Justa
Sydirius e Wiz
- It's beautiful. Lights, colors and music everywhere.
- Are the people happy?
- Yes, 'cause they're free. And everybody loves the nature.
(Assina locução em off - voz de criança): Se você quer saber o fim da história, matricule-se no Yázigi.
Quem tem 30 e muitos deve lembrar disso.
Dariz endubido
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
E eis que os absorventes ressurgem outra vez
Antes da descoberta da roda
Ai, ai, ai como sofri (ainda absorventes)
Uma vez por mês eu lembro dessa musiquinha (ontem inclusive). E esse papo todo de OB enroscado e descascado me levou pro lado negro do universo feminino: a cólica. Ô coisa chata. E o único remedinho que me tira a dor sem me dar sono é o bom e velho Atroveran.
Essa musiquinha tb me lembra a Sonia Lima no Show de Calouros. E às vezes não sei o que é pior: a cólica ou essa lembrança.
Ainda absorventes
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Cobras, lagartos e absorventes
domingo, 5 de agosto de 2007
Pai do Badanha
Ass. Filha do Badanha.
sábado, 4 de agosto de 2007
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Botão de liga e desliga
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Pára com o porcentual
O que tem me irritado ultimamente é a insistência da Band FM (uma rádio cheia de coisas boas, aliás) em falar em porcentual, assim, com O mesmo.
Porcentual não existe. Nem o Houaiss, o melhor dicionário da língua portuguesa, que traz tudo tudo tudo fala na possibilidade remota de existir um porcentual. Porcentual tá errado. Pessoas com razoável noção do idioma não falam porcentual. E gente que trabalha com texto em rádio deveria ter noções razoáveis de português.
Toda vez que meu ouvido é ferido com o porcentual da Band FM, tenho vontade de gritar: falem Percentual, com E. E de estúpido!
Falta noção não só pro redator da rádio, mas também pros locutores que macacalmente repetem o erro do redator umas trocentas vezes por dia há meses, e pro pessoal de relacionamento com o ouvinte, que ignorou as minhas várias manifestações a respeito.
Tô pê da vida. Pê com P e E.