Meninos, eu vi.
Ela estava a alguns metros de mim.
Aquela coisa loira pulava, dançava e cantava sem parar.
Demorei pra assimilar que aquilo não se tratava de um cover contratado pela Ana Maria Braga pra cantar ao lado do Louro José (sim, na semana em que estive em SP a TV do hotel só parava em conteúdo Madonna). Aquela loira era verdadeira, embora as madeixas pudessem ser adquiridas em qualquer farmácia.
Demorei pra reorganizar as conexões cerebrais e entender que aqueles telões estavam transmitindo o show ao vivo e não um DVD de alguma passagem pelo exterior.
Demorei pra sentir o cansaço. Foram mais de 10 horas em função do show só no dia 18/12. Da saída do hotel à falta de táxis pro retorno, tudo foi muito demorado. Em setembro, foram horas sem dormir pra conseguir comprar o parzinho de tickets que nos levaria a poucos metros de Madonna. Não conseguimos os ingressos que queríamos. A tal pista VIP virou lenda tal qual Papai Noel. Mas ficamos bem localizados. Eu, que compartilho da mesma altura de Madonna, consegui acompanhar boa parte do show só esticando o pescoço e desviando dos eucaliptos que por vezes se enfiavam na nossa frente.
Sim, vimos de tudo: filas, bêbados, vômito, desmaio, roubo, brigas. Mas não quero falar disso, desliguei o piloto da incomodação e curti. Muito. Todos os minutos. Consegui realizar o sonho da menina de 12 anos. E essa ainda está de prontidão esperando curtir tudo mais uma vez.
(Uma pessoa muito especial nos ajudou na compra dos ingressos, obrigada pessoa.)
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Um comentário:
Com todo o pensamento positivo (e mais algum no bolso, tomara), te digo que na próxima conte comigo.
Bjo
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