Sempre gostei de atividades radicais. Por isso, pego atalhos e me disponho a cruzar o camelódromo do centrão de Porto Alegre com a mesma intrepidez de quem já desceu de rapel o abismo Anhumas, em Bonito (72m de descida muito longe de qualquer parede, e eu detesto altura).
Acho que a coragem pra encarar as duas empreitadas é mais ou menos a mesma.
É preciso um baita sangue frio pra encarar bonecos com cara de Chuck, o brinquedo assassino, só que piores e bem mais malignos.
Mas valentia mesmo a gente precisa pra passar por Barneys (muitos Barneys) com atrofia no maxilar. Não bastava ele ser um dinossauro roxo politicamente correto. Isso não era assustador o bastante. Por isso os falsificadores deram um jeito de literalmente potencializar a bocabertice dele, de modo a deixá-lo muito, muito, muito mais dãããã. Socorro. Vou ter pesadelos a noite inteira.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Se achas que passar pelo camelódromo de PoA é uma aventura, experimente fazer isso em Salvador, cruze o centro histórico, desca o elevador Lacerda e atravesse o mercado Modelo... é um verdadeiro inferno astral... desanima qualquer um de querer comprar seja o que for.
Tu é praticamente acossado pelos ambulantes... é uma verdadeira batalha passar por um corredor do mercado Modelo sem que todo feirante praticamente te empurre pra dentro da sua "lojinha" ..e olha que na rua, proximo ao "famoso" elevador Lacerda é pior...
Alex: teu relato me lembrou praça de alimentação de shopping. Aqui em Porto Alegre, os caras que ficam ali na frente abanando cardápios quase te batem com eles. E te puxam pela manga berrando coisas sobre o quanto aquela comida é deliciosa. Ui. Mas voltando a Salvador: continua sendo uma baita cidade, né?
Postar um comentário