domingo, 21 de junho de 2009

Rapidinha do domingo II

O post mais acessado do Calçolas sempre foi este aqui. Disparado.
De tempos em tempos aparece alguém pra defender a Rola Moça e comentar que eu sou uma sem noção por não querer levar a tal rola na bunda.

Rapidinha do domingo

Pelo amor de deus o que é aquele zunido de abelhas africanas assassinas no jogo do Brasil?
Pior que aquilo, só a voz do Galvão Bueno acompanhado a sinfonia do mel.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Novidades

O tempo já andava curto e me lancei numa nova empreitada.

Há algum tempo venho me dedicando a cuidar, tratar, castrar e encaminhar alguns gatos de rua.
É um trabalho de formiguinha diante do problema concreto que vivemos em relação ao abandono de animais.
Foi pensando em aumentar os cuidados e as contribuições em prol dos bichinhos carentes que surgiu a marca BordaGato.

Minha mãe, uma excelente bordadeira e a pessoa que me ensinou a amar os gatinhos, é a responsável pelas peças. Parte das vendas desses produtos é destinada para castração de gatos de rua, a única forma de diminuir a população de animais carentes a longo prazo. E é a forma que nós encontramos de fazer a nossa parte.

Comprando BordaGato, além de adquirir um produto de excelente qualidade, com todo o cuidado e carinho do trabalho artesanal, você ajuda a dar um mundo melhor para dezenas de gatinhos.
Visite, compre, divulgue. Você é nosso convidado para estrear essa ideia.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Em busca do mondongo perdido

Cena 1
No domingo em que viaja a trabalho, marido recebe um não ao convite pra almoçar na casa da irmã, prato principal: mondongo.
À tarde, antes de partir para o aeroporto, despede-se da família e recebe um pote do precioso mondongo da sister. Mulher fica incumbida de congelá-lo para futura degustação.

Cena 2
Mulher viaja pra passar o final de semana seguinte na cidade em que o marido está a trabalhar.

Cena 3
Na terceira semana, mulher recebe feliz o marido trabalhador após a temporada de serviços fora do Estado.

Cena 4
Cinco dias após o retorno, marido começa a vasculhar o freezer em busca do mondongo recebido.

Cena 5 - flashback
Mulher pegando o carro na lavagem, chegando em casa percebe o extravio do lixinho do veículo.

Cena 6
Marido questiona a mulher a respeito do mondongo, iguaria pouco apreciada pela esposa.

Cena 7 - flashback
Mulher joga o ticket do estacionamento no lixo do carro e reclama sozinha do marido que enfiou uma sacola plástica vagabunda* no lugar. Lembra de nunca mais levar o carro na lavagem extraviadora de lixinhos.

Cena 8
Marido segue na busca pelo mondongo perdido. Sugere uma incursão ao carro, último ambiente em que a comida foi vista.

Cena 9
Antes de dormir, marido avisa mulher que o funcionário do prédio estará de folga por dois dias.

Cena 10
Na manhã seguinte, mulher realiza uma busca pormenorizada no veículo e descarta a possibilidade de encontrar por ali o desaparecido pote de mondongo.

Cena 11
Mulher chegando pra aula da manhã, estaciona o carro no sol.

Cena 12
Mulher deixa o carro quentinho do sol na garagem de casa por umas 4 horas.

Cena 13
O líquido viscoso que um dia fora mondongo promove um baile de carnaval em pleno mês de junho.

Cena 14
Mulher sai de casa ao cair da noite. Percebe um cheiro estranho ao abrir a porta do carro, mas atribui ao lixo do prédio que está parado na garagem há mais de dois dias.

Cena 15
Mulher dá a partida no carro e o mau cheiro toma conta de todas as células de seu corpo. O desepero começa a se instalar e a mulher resolve colocar o cheirador em funcionamento.

Cena 16
Ao apalpar a sacola que um dia foi considerada lixo improvisado pelo marido, encontra um pote estufado com mondongo de ressaca dentro de outra sacola.

Cena 17
Mulher segura o vômito com a mão esquerda enquanto a direita segura a sacola com o conteúdo assassino prestes a ser depositado no lixo.

Cena 18
Mulher comunica ao marido o fim das buscas: o mondongo finalmente encontrara o nariz desta que voz escreve.

Cena 19
Mulher agradecendo ao mondongo perdido pelos 3kg que emagreceu em função das lembranças olfativas.

FIM

* eu queria escrever xexelenta, mas não sei se é assim que se escreve ou se o correto é chechelenta.
** até a cena 18 é tudo real.