sábado, 30 de agosto de 2008

Qual é o pente que te penteia?

Eu tentava pentear os cabelinhos longos e finiiiiiiinhos da minha filha e ela gritava, berrava, esperneava, gemia, se contorcia, parecia estar sendo esquartejada. Reclamava como louca. E eu cada vez me sentindo mais miseravelmente incapaz. E então ela me deu o golpe de misericórdia, dizendo: "mamãe, o papai não tem cabelo, nunca penteia o cabelo, e sabe pentear o meu cabelo muito melhor que tu. Que chato." Fiquei pra morrer. E na próxima vez que ela disser isso passo a máquina 2 nela sem dó nem piedade.

Muito amor

Minha filha (4,5 anos) concluiu hoje que quando as pessoas se gostam, elas têm um filho. E quando se gostam muito, muito, muuuuuito, elas têm dois filhos. Bonitinha ela.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Despedida

venuss em momento cricri, o primeiro cri da Eva: minha faxineira está com problemas de saúde. Mandou outra no lugar. E a novata conseguiu desenterrar um óleo de eucalipto guardado nas entranhas da despensa. Este óleo, segundo tradição familiar de marido, é ótimo contra traças e, para usá-lo, deve-se diluir 1 gota - eu disse uma gota - para cada litro d'água. Chego em casa do almoço com sopa de pedra, e vejo óleo de eucalipto boiando nos dois vasos sanitários (o troço é gordurento) e a casa inteira cheira a floresta. Principalmente aqui no espaço onde eu trabalho.
Detalhe 1: sou alérgica a esse cheiro.
Detalhe 2: a outra faxineira que tínhamos passou óleo de eucalipto puro no roupeiro e eu passei 3 semanas dormindo na sala.

Como 30 minutos já foram suficientes pra trancar o meu nariz e explodir uma dor de cabeça infernal, tô saindo e volto daqui a um mês. Tchau.

Uma pedra no meio do caminho

O que fazer quando um restaurantezinho que a gente gosta, que serve uma comidinha caseira, com gostinho de mãe te oferece um prato delícia com uma pedrinha de brinde? Detalhe: a pedra foi descoberta depois que ela já tinha saído do prato, pedido carona pro garfo e estacionado na boca dessa que vos escreve e que há pouco estava reclamando no caixa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Aquela colinha dos adesivos

Mais uma pergunta pra incomensurável série de questionamentos profundos que fazemos enquanto trilhamos a desafiante estradinha da vida cotidiana: por que colocar nos produtos aqueles adesivos com a marca do fabricante, que não saem nem com álcool, nem com água quente, nem com Vidrex, nem com banda de música, nem esfregando, nem esmerilhando e nem f..? Hein? Alguém saberia me dizer?

A desculpa do custo de um adesivo civilizado, de plastiquinho e com cola que sai e não fica melecando tudo não se aplica. O meu notebook, por exemplo, veio todo embandeirado com adesivos de quinta caegoria. Os tais adesivos pareciam melhorzinhos, e eram até bem cleanzinhos, com poucos elementos gráficos e palavras curtas e tecnológicas. Mas eram, como todos os adesivos colados em produtos, chatos pra caramba. Com o lay out que tinham, deviam sair só com a força do pensamento. Mas na hora de tirar foi um sufoco, ficou a meleca de cola e ainda por cima agora tenho um notebook supermoderno com tela giratória, levinho, maravilhoso... que range. Porque a remoção das coisinhas estúpidas (ou a remoção das coisinhas por parte da estúpida aqui) levantou um pouco uma parte da latinha do meu lindo notebook e é bem onde apóio a mão pra escrever e agora o bendito range. Pode isso? Nao pode, mas aconteceu. E note bem, notebook, mesmo na versão mais pop, custa mais que potinho de plástico chumbrega de 1,99, logo deveria ser enfeiado ao menos com adesivos que não deixam melecas nojentas e seqüelas ruidosas ao serem removidos.

A desculpa de que os adesivos impossíveis de remover seriam obra de um marketeiro imbecil também fica complicada, porque marketeiros, mesmo quando são imbecis, conservam sempre uma apurada noção de lucro. E um adesivo um pouco (mesmo que muito pouco) menos barato implica comissão maior, e comissão maior é tudo para o marketeiro (e eu posso falar porque sou especialista em marketing. É que nem loira contando piada de loira. Pertencer a um grupo te dá esse direito de achincalhar, porque afinal estou achincalhado a mim mesma. Aliás, além da especialização em marketing, tenho cabelo loiro.)

A desculpa de que o plastiquinho que não sai direito é pra ficar ali também não serve. Se a gente não tira, ele desbota, rasga, gasta. E o que já era feio pacas fica horroroso e desvende o produto e ele pode até dair em desgraça nestes tempos em que todos queremos uma vida com design.

Refleti longamente, pensei em outras possibilidades, e cheguei a uma conclusão. Essas etiquetas adesivas que nao saem dos produtos estão ali pra me irritar. Unicamente pra isso. Deus descobriu que eu odeio coisas com etiquetas grudadas, e aí resolveu me dar uma liçào de vida, tipo carma ou sei eu o quê. Como preciso evluir enquanto ser humano (buenas, enquanto ornitorrinco eu não poderia evoluir mesmo, já que não sou um), Deus disse, quando nasci: esta mulher vai ter da vida uma lição muito importante. Ela vai amadurecer, vai cair e levantar, vai entender o sentido de tudo, vai aprender muito sobre a vida e a morte: ela vai entender o poder da meleca na etiqueta dos produtos. E graças a isso, ela vai se tornar um ser humano muito melhor quando morrer (por isso acho que vou morrer tarde, porque até agora não aprendi xongas disso que Deus disse que eu teria que aprender. E considerando que sou loira, então, vai levar mito muito muito tempo.)

Um dia terei trocentos anos, serei uma verdadeira Matusaleva. E aí, lá pelos 176 anos de vida, talvez eu tenha entendido do que se trata. E tendo visto a luz e tendo sentido a ficha cair, terei entendido o poder da meleca das etiquetas adesivas, e que ele faz parte da nossa existência e que, queiramos ou não, ele é parte do ciclo de todos nós. E então falarei a todos sobre os importantes ensinamentos de vida, as filosóficas lições que as grudentas etiquetas mal-educadas, sujas, feias e bobas terão me dado.

Fim de surto.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Viciadas em Vidrex

Não consigo resistir. É mais forte que eu, e sempre que juro que vou parar acabo voltando. E eis que me vejo postando coisas na linha do papinho cricri (criada/criança) sempre de novo. Que é que eu vou fazer se meus neurônios e meus hormônios se voltam pra vidinha na caverna, enquanto o marido caça perigosos javalis gigantes na floresta cheia de espinhos, na chuva, com sua lança enorme, ao lado dos companheiros? Não tenho culpa, é biológico, pronto. Fui feita para fazer a fogueirinha, colher frutinhos perto da caverna, embalar a prole, tecer cestinhos e decorar a localização exata das meias do marido no âmbito doméstico. Desígnios da mãe natureza, que é que eu vou fazer?

(A maior razão de eu gostar tanto das explicações físico-químico-biológicas pras coisas é que elas não dão espaço pra reflexões, escolhas, essas frescuras. É o organismo e seus processos que se impõe, sem direito a apelação, sobre nós. Somos assim porque o corpo quer, pronto.)

Bom, devidamente justificada, volto agora para o papo cricri, oba. Mais precisamente pro primeiro cri. A questão da criada. Hoje elaborei mais uma tese, e não posso não compartilhá-la, já que outra determinante biológica do meu comportamento é minha vocação pra comunicação e para o uso das palavras.

Então, a questao das empregadas. Descobri que todas, mas absolutamente todas, são viciadas em Vidrex. Elas amam Vidrex, precisam de Vidrex, não limpam sem Vidrex, não vivem sem Vidrex. Repare como elas usam Vidrex pra tudo: pra limpar os óbvios vidros e espelhos, mas também desengordurar tampos de pia, desencalacrar coisas de quadros, fazer brilhar os pés das cadeiras (mas isso só se a gente mandar, porque todo mundo sabe que pós localizados em lugares levemente pra lá do óbvio ululante elas não detectam espontaneamente), pra tirar o barro da bicicleta das crianças e limpar os potes dos gatos. A gente fala numa sujeirinha, e pronto: lá vai a faxineira com um paninho e um Vidrex, feliz da vida, cumprir com o seu dever. Vidrex é o único produto que, quando acaba, elas lembram de avisar. Quando elas vêem um Vidrex, ficam como o olhar vidradão. E se a gente tenta trocar por outro, elas logo notam e começam a reclamar dizendo que só Vidrex não deixa assim melecadinho. A relação das domésticas com o Vidrex é de adoração, de fanatismo total - tipo a minha viagem com o papinho cricri, aliás.

Depois dessas minhas fascinantes descobertas, pretendo aprofundar ainda mais a minha tese e estudar a relação entre a verbalização de insatisfações das domésticas e a falta de Vidrex em casa. Aguarde. Tem muito mais papinho cricri de onde veio este.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

venuss 60

Eu nunca dei as caras por aqui, mas agora vocês vão me ver como uma velha conhecida.


venuss 68
venuss 60
venuss 66 - igualzinha a minha mãe!




Incrível como eu só combinei com a década de 60. Pena que o black power não rolou, fiquei a legítima nega maluca* (hummm que foooome! Sim, eu continuo de dieta).

Roubei daqui. Adoro!
E o site pra brincar direto: aqui.


* nega maluca: uma das coisas que deixam a ruiva louca.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Sono

Privação de sono emburesse e faz a gente esquec...

Banana com gengibre

Descobri que suco de banana com gengibre é muito bom.

Não tenho a menor idéia como se faz, nem quero saber, porque a única coisa em que realmente acredito do fundo da minha cética, cínica, descrente alma é que não vou jamais aprender a cozinhar.

Não, o suco não é cozido. Falo de cozinhar no sentido amplo. O que envolve preparo de coisas cruas também. Tudo que tem que descascar (incluindo nesse termo o sentido de tirar do pacote) e colocar em outro lugar que não a boca se inclui nessa categoria. Exceto, claro, inserção em orifícios corporais. Falo de panelas, potes, processadores, esse aparato todo, que me parece, aliás, bem mais pornográfico que a história do Mário Gomes com a cenoura (quem tem 40 ou + vai lembrar).

Bom, mas back to the banana juice with ginger: dá pra tomar lá no Supremo, uma dissidência do Ocidente. O Supremo fica na Santo Antônio, quase Osvaldo, Porto Alegre, RS.

Observacoes olimpicas

Sabe aquele jamaicano que ganhou ouro em alguma corrida curta esses dias (repare na precisão das referências!)? Quando mostram ele em câmara lenta, mas beeeeem lentinha, fica meio igual à minha velocidade de corrida quando me esabgaço muito muito muito.

sábado, 16 de agosto de 2008

Concordas, ou com barbantes?

O Canto, meu primeiro diretor de criação, vivia perguntando, com cara de quem se cah esperto:
- Concordas? Ou com barbantes?
Impossível não lembrar dele quando, passeando pelo centro do centro do centro de Porto Alegre, deparo com uma imensa loja de cordinhas, linhas, fios, cordoalhas e, claro, barbantes. Era o palácio do metro linear. Uma megastore de cordas. Um verdadeiro hipermercorda. (Viu, Canto? Consegui ser mais infame que tu.)

Abduziram minha filha

Eu tenho absoluta certeza de que minha filha foi abduzida por extraterrestres - provavelmente aqueles que se disfarçam de caneta bic, aqueles do e-mail, sabe?.

Escovar os dentinhos de leite da pequena à noite se configura sempre numa empreitada tão dificil quanto falar da conjuntura mundial com a Luciana Gimenez ou algo assim. E toda vez que consigo colocar ela na cama de dentes relativamente limpos me sinto mais aliviada que no dia da minha defesa de dissertação de mestrado.

Pois bem, hoje, depois do leitinho morno na caminha, falo na escovação e ela prontamente concorda, levanta e ainda diz: o nenê tá com sono mas vai escovar os dentes bem bonitinho.

Devolvam a Mariana, seus abomináveis monstros do espaço!

Watermelon

Todo mundo fala que os ossos do Miachel Phelps isso, que os pés dele aquilo, que a rebimboca da parafuseta do ossinho do ombro dele aquilo outro. Pois o Calçolas também quer tecer comentários sobre as características físicas da máquina aquática: a envergadura braçal do Michael Phelps é tão imensa que ele quase consegue abraçar a bunda da mulher melancia.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Treinamento é tudo

Marido está fora a trabalho desde que comecei a dieta. E ele saiu de casa já bem treinado: quando voltar, a primeira coisa que quero ouvir é 'como tu tá magra, meu amor'. Pra não correr o risco de esquecer, ele acaba de me mandar um torpedo do meio da viagem de volta com a mensagem já bem decoradinha na ponta dos dedos.

Família incendiária

Já contei pra vocês que quase coloquei fogo na casa na segunda noite sozinha em casa durante a viagem 1 do marido (ele já está na viagem 2 e volta definitivamente hoje). Pois acho que o problema com a estufa do banheiro pode ser de família.
Há alguns meses minha mãe passou uns dias aqui em casa e deixou cair a toalha de banho em cima do aquecedor. Resultado: duas freadas de jamanta na toalha branca e muito cheiro de tecido queimado no banheiro.

Há algumas semanas, eu me preparando pra tomar banho. Quem tem gato sabe que eles adoram acompanhar a gente no banheiro (e pela casa toda, diga-se de passagem). Lisbela tava por ali passeando e, antes de entrar no chuveiro, começo a sentir um cheiro de cabelo queimado. Achei estranho, averiguei, mas nada de errado na estufa, fora o cheiro.
Mais tarde, já na sala, a peluda estava desesperada cheirando o próprio rabo. Decido ver o que havia por ali e vejo o rabão tapado de 'luzes ruivas' por baixo. No passeio pelo banheiro, a bichinha deixou o rabão estacionado em cima da estufa e ele ficou todo salpicado. Daí, pra combinar com a tintura moderna da bichana, ela agora está desfilando com um repicado incrível no rabo, assinado por mim.

Tomara que o clima comece a esquentar e eu possa recolher logo o aquecedor do banheiro. Ou faço um seguro contra incêndio.
Lisbela, com o rabo pré-corte by venuss.

Ainda da calcinha

Esse post tá um pouco muito atrasado.
Conversando com marido sobre a calcinha com contador, ele faz o seguinte comentário: o pior é chegar ali e ver o número 2 estampado. Ou seja, foi por pouco.
Minha resposta: pior é o cara que vê o número 1 e fica todo alegrinho enquanto o contador tá quebrado há séculos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Julio em agosto - 2

Passeio mais pela Júlio de Castilhos, avenida varrida pelos ventos, lotada de moças moças e menos moças, todas de calças 42 e bundas tamanho 58. Numa igreja universal devidamente embandeirada, uma faixa anuncia encontros de solteiros. Perfeito, porque se o cara não se encontrar no evngelho, vai se achar dois prédios adiante, nos shows de sexo explícito a partir das 10h da manhã do Áurea.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Arrastar pelos cabelos?

Eu na fila do xerox de uma universidade. Seis pessoas na minha frente. Fulana aluna passa direto e vai encontrar a amiga que estava sendo atendida. Nisso a fura-fila diz: eu também quero esse livro e esse e esse. Ninguém disse nada, a guria passou na frente de todos, pediu xerox de 2 livros COMPLETOS e um capítulo de um e ninguém piou. A ruiva aqui não agüentou:
- Tu vai me desculpar (ela que fura a fila e eu que peço desculpas... dã! dã!), mas tem 6 pessoas que estão respeitando a fila e tu acaba de passar na frente de todo mundo.
- Mas eu quero a mesma coisa que ela.
- Eu também quero a mesma coisa que ela, quero xerox.
E a amiga me olha como se eu fosse louca e diz que vai dar muito trabalhado ela ficar esperando pelo material.

E a fura-fila não mexeu a bunda gorda do lugar. O cara que atende no xerox não botou ordem no galinheiro. E ninguém da fila me apoiou. O que tu faz numa hora dessas? Arrasta a guria pelos cabelos? Enche o dono do xerox de osso por permitir um troço desses? Sai da fila batendo perna e no dia seguinte volta com o rabinho enfiado porque o que eu precisava só estava disponível ali?

Não. Tu continua a cena falando sozinha, olhando pro teto e assinando o atestado de louca que tu acabou de receber: É, como chama isso aqui mesmo? É... instituição de educação, né? Pois tem gente que pode passar uma vida aqui dentro e não aprender que o educado mesmo respeita as pessoas.

Eu ia fazer abuu abaa depois do discurso, mas eu não estava ganhando nada pra ser a palhaça da vez. Já saí muito contrariada de lá com a etiqueta de louca e trouxa que me grudaram de graça na testa.

Julio em agosto

Voltei a trabalhar em agência. Na Mauá, quase rodô, centrão de Porto Alegre. Além do festivo reencontro com a atividade que me sustentou por 22 anos, também tenho a oportunidade de ver as maravilhas antropo/socio/mercadológicas da região. Hoje, por exemplo, andando pela Júlio de Castilhos, passei pelo Varejão Evangélico. Além da discografia completa daquela menina que vivia aparecendo no SBT e virou cantora gospel (pelamordedeus, como é que ela e sua franja e-nor-me se chamavam mesmo?), o que será que tem lá dentro? Aposto em santos, muitos santos, pra serem chutados em programas de teleevangelização.

Só pra porteiro?

Dizem que expliocação é pra porteiro de boate, mas tem horas que também serve na porta da escolinha.
Ontem, meu marido e eu estávamos entregando junto a filha na escolinha. Momento raro, a vida é corrida, sabe como é. Éramos a família margarina, que delícia.
Tia Helena, a senhora do lanche, nos recebe, nisso chega uma avozinha trazendo o neto, e logo mais outra mãe.
Na porta da escola, minha filha pergunta, obviamente bem alto: mamãe, quando tu chegar da aula de noite tu me acorda me dando marteladas?
Sorrisos constrangidos generalizados. Em tempos de monstruosidades com crianças, o pessoal estava quase chamando o ministério público, a polícia federal e o Batman também. Rapidamente meu marido gagueja algo sobre o grande, colorido e alegre martelo de plástico - bem molinho e que que faz quiii - que minha filha ganhou da avó.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Eva voltando - espero

Muitos dias se passaram, e graças à venuss o Calçolas segue maravilhosamente bem. Eu, que seria também autora desse blog, andei afastadíssima. Primeiro por causa do fim do mestrado (quem já fez mestrado vai entender). Depois, por causa do trabalho (quem já pegou 4 disciplinas novas pra começar a lecionar de uma vez só vai entender). Depois, por causa de uma reforma de casa (quem já reformou uma casa - mesmo que seja só dar uma pintadinha numa parede - vai entender). Depois, por outras razões que um dia eu conto (e quando eu contar todo mundo vai entender).

Mas eis que sobrevivi a tudo, e estou voltando ao blog. Ao menos acho que estou. Espero que a venuss me aceite de volta, considerando que fui a co-mãe de blog mais desnaturada da face da terra.

E quero retomar os posts dizendo que quase morri de saudades. De escrever, de ler, de trocar figurinhas, de roubar idéias de posts da venuss, de conversar com quem lê o Calçolas.

Agora só me faltam idéias inspiradas de coisas pra comentar. Aceito sugestões.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A primeira vez a gente nunca esquece

Comprei o chá branco.
Tomei o chá branco.
O sabor me agradou, mas o que realmente me conquistou é que não tem o mínimo cheiro de peixe, como o irmãozinho mais velho o chá verde.

Comprei uma versão em saquinhos, porque foi a única que encontrei no zaffari. Agora além do chá branco, tomo chá com extratos de papelzinho, cola e cordinha. Se eu não emagrecer, culpa da cordinha.

Hoje voltei a correr. Tá, ritmo tartaruga não ninja, mas já deu pra fazer arf-arf na esteira.

Estou muito bem armada contra esses 5 quilos: dieta, corrida, musculação e chá branco.
Óbvio que quando eu emagrecer o mérito vai ser todo do chá.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Maçã pode?

Tá, vocês devem conhecer essa, mas caiu perfeita pro meu momento dieta.

Sabe por que Eva comeu a maçã?
No início, Eva não queria comer a maçã.
- Come - disse a serpente - e serás como os anjos!
- Não - respondeu Eva.
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora.
- Não!
- Serás imortal.
- Não!
- Serás como Deus!
- Não, e não!
A serpente já desesperada não sabia o que fazer para que a Eva comesse a maçã. Até que teve uma idéia. Ofereceu novamente a fruta edisse:
- Come boba. Emagrece!

Mas agora descobri que o negócio é chá branco. Só falta comprar a agulha pra injetar na veia.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Coincidência?

Na mesma semana em que marquei a primeira consulta com a nutricionista, descubro que o Nacional passou a vender o doce de leite Conaprole, aquele uruguaio sem igual.


Pausa para mais um momento azedo do dia.

Azedou

Estamos temporariamente fora do ar com dicas de coisinhas maravilhosas pra comer. Depois dos viciantes doces que caem do céu, da mil folhas que fez sucesso e da massa que deixou urubu de joelhos, o único endereço que faltava descobrir era o consultório de uma nutricionista. Com um cardápio nada recomendável.

Boletim Calçolas

Sim, o Calçolas quase foi parar na UTI nessa última semana. E não foi acidente. Eu que decidi passar mais tempo fora da internet pra tocar outras coisas da vida.

Vai um apanhado dos últimos capítulos, começando pela novela gatos, com direito a merchandising e tudo.
A Cláudia do Beco dos Felinos me enviou a encomenda que fiz na lojinha. Pedi um pingente de gato pra todos os últimos gatinhos da família, incluindo o Mina e a Preta Gil. A Cláudia foi um doce e mais do que atender as minha expectativas, conseguiu recriar muito bem e com muito capricho os meus peludos. Fiquei com a réplica em feltro da Lisbela-Dodô e do Mina.
O detalhe do Mina em cima da Lisbela, minha modelo rebelde (e isso que ela nem vive de dieta, já eu.... hummm, mas isso é assunto pra outro post).


Detalhe do pingente em forma de coração no pescoço do Mina, tudo idéia da Cláudia.


Os outros pingentes dei de presente pra minha mãe. Acompanhem a seqüência.



Mas a grande surpresa foi o presente que a Cláudia mandou junto com a encomenda. Dois ímãs de geladeira.



E a calçola arranca risos de todo mundo que a vê. Espero que vocês gostem. Eu adorei. Tanto que tô propagandeando.
E, detalhe, a Cláudia mandou presente dobrado, a Eva também ganhou um gatinho e uma calçola pra exibir na geladeira. E como ela tava viajando, ela ainda não sabe do presente. Evinha, precisamos marcar aquele café. Claudinha, as Calçolas dizem obrigada.